Camille Dornelles - 12/12/2018 09h07 | atualizado em 13/12/2018 07h46

A futura primeira-dama, Michelle Bolsonaro, segundo o Metrópoles, usou sua conta no Twitter para rebater acusações de que tenha recebido um cheque de R$ 24 mil como forma de propina. Nesta segunda-feira (10), ela criticou as acusações e afirmou que “ninguém recebe propina com pagamento com cheque nominal”.

– Venho reiterar para os que insistem em perguntar o motivo de R$ 24 mil quais foram transferidos para minha conta. Acho que já está mais do que claro de que nenhum de nós recebeu propina. Ninguém recebe propina com pagamento com cheque nominal – escreveu.

Ela também acusou o Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) de ser parcial.

– Nove milhões na conta do Lula, ninguém se manifestou. R$ 1,4 bilhões para campanha da Dilma, nenhum manifesto. Vinte e quatro mil na conta da família Bolsonaro se tornam um absurdo este fato. Onde estava o Coaf? O dinheiro foi, simplesmente um empréstimo feito ao nosso amigo. Ele pagou em várias parcelas – explicou.

A futura primeira-dama aproveitou a oportunidade para acusar o Supremo Tribunal Federal e a esquerda política.

– O que será mesmo que o Lula sabe que impõe tanto medo no Supremo Tribunal e nestes órgãos que têm se mostrado de esquerda? O Coaf, que foi criado em 1998 pelo decreto do então presidente FHC, não viu o Petrolão, Mensalão e nem instaurou nenhum processo contra seus arbitrários do PT – alfinetou.

O CASO
Michelle Bolsonaro recebeu um cheque, nominalmente, do policial militar Fabrício José Carlos de Queiroz, ex-assessor de Flávio Bolsonaro (PSL). O Coaf anunciou que o policial, ex-motorista do deputado estadual, movimentou mais de R$ 1,2 milhão “considerados suspeitos”.

O relatório do Coaf que fala sobre os cheques faz parte da Operação Furna da Onça, desdobramento da Lava Jato no Rio de Janeiro que prendeu dez deputados estaduais da Alerj.

https://twitter.com/MichelleBolsonr/status/1072176628581707776

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