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MDB lançará pré-candidatura de Tebet ao Planalto este mês

Senadora aguardava o fim da CPI da Covid para tornar públicas as articulações políticas

Pleno.News - 03/11/2021 10h35 | atualizado em 03/11/2021 10h46

Simone Tebet Foto: Agência Senado/Jefferson Rudy

A cúpula do MDB decidiu lançar a senadora Simone Tebet (MS) como pré-candidata à sucessão do presidente Jair Bolsonaro. O partido e Simone já discutiam há meses sobre a possibilidade, mas ela queria aguardar o fim da CPI da Covid para tornar públicas as articulações políticas.

A senadora é a única mulher a apresentar-se para a disputa até agora e integra o grupo de desafiantes da chamada terceira via ao Palácio do Planalto. O presidente do MDB, deputado Baleia Rossi (SP), disse que o anúncio será feito ainda neste mês, mas a data não está fechada.

– Vamos oficializar, sim. Simone tinha pedido para aguardar o final da CPI apenas para não confundir os temas. A ideia amadureceu muito dentro do partido. Já existe um apoio muito grande para o lançamento da pré-candidatura – afirmou ao Estadão.

Após ocupar o Planalto com Michel Temer, na esteira do impeachment de Dilma Rousseff, o MDB quer voltar ao jogo político. Uma ala do partido, no entanto, é contra a estratégia de candidatura própria.

Líderes do governo no Congresso, como o senador Eduardo Gomes (TO), e no Senado, como Fernando Bezerra Coelho (PE), defendem o apoio a Bolsonaro. Na outra ponta, senadores como Renan Calheiros (AL) e Jader Barbalho (PA), além do ex-presidente do Senado Eunício Oliveira (CE), são próximos ao ex-presidente petista Luiz Inácio Lula da Silva.

Nos últimos meses, Simone Tebet teve encontros virtuais com representantes do mercado financeiro e participou de grupos de discussão política, como o Direitos Já e o Prerrogativas. A exposição que ela ganhou na CPI é citada como um impulso para sua candidatura.

– A CPI deu conhecimento da qualidade, desenvoltura e do preparo dela, jurídico e político – disse Baleia.

Na prática, nem Simone e nem o MDB descartam abrir mão da pré-candidatura para negociar o apoio a um concorrente de outro partido.

– Claro que, para sentar à mesa, você tem de querer apoio, mas também tem de se dispor a apoiar alguém, se for a melhor conjuntura – observou Baleia.

– Mais importante do que ser de um partido ou de outro é o centro ter um nome competitivo para ganhar do Lula e do Bolsonaro – afirmou o deputado Alceu Moreira (MDB-RS).

*AE

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