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MBL nega ter traído Bolsonaro por ser contra manifestações

Fernando Holiday Arthur do Val, dois líderes do movimento, falaram sobre o assunto em entrevista á rádio

Henrique Gimenes - 28/05/2019 16h18 | atualizado em 28/05/2019 18h36

Vereador Fernando Holiday e deputado estadual Arthur do Val Foto: Divulgação/Jovem Pan

O Movimento Brasil Livre (MBL) voltou a falar sobre os atos a favor do governo ocorridos no domingo (26). Duas das lideranças do grupo, o vereador de São Paulo, Fernando Holiday (DEM), e o deputado estadual Arthur do Val (MamãeFalei) (DEM), deram uma entrevista ao programa Pânico da Jovem Pan nesta terça-feira (28) e negaram ter traído o presidente Jair Bolsonaro.

A postura contrária do MBL às manifestações foi responsável por gerar revolta de parte dos apoiadores do governo. No dia 19, os usuários levantaram a tag #MBLtraidoresdePatria e a colocaram como um dos assuntos do momento do Twitter. Ao justificar sua posição, o movimento disse que algumas das pautas dos atos eram antirrepublicanas.

Os dois líderes se defenderam das acusações. Holiday disse que o MBL “não foi na manifestação porque não acredita que era a melhor arma”. Já Arthur disse que “não tem como o MBL ser traidor porque nunca foi adesista”.

Durante a entrevista, o vereador paulista disse que também ficou muito revoltado com as acusações. Fernando Holiday considera as críticas injustas.

– Eu quase tomei um tiro na Câmara Municipal porque fui relator da reforma da Previdência [em São Paulo] (…) A gente não correu tantos riscos para chegar no fim das coisas e ser chamado de traidor da pátria – ressaltou.

O deputado estadual afirmou que apoiou Jair Bolsonaro no segundo turno das eleições porque ser adversário era Fernando Haddad (PT). Arthur do Val também disse que não tem ressentimentos do seu voto e que está torcendo pelo governo.

– Eu dou meus parabéns às pessoas que foram às manifestações pedindo pautas republicanas. Existe uma parte da manifestação que pedia fechamento do Congresso, do STF, o que não é a maioria – apontou.

Arthur ainda disse que considera “o Centrão o câncer do Brasil”, mas que as manifestações não trouxeram nenhum benefício ao país.

– Não acho que o Rodrigo Maia está morrendo de medo do povo – explicou.

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