Paulo Moura - 11/07/2023 07h49 | atualizado em 11/07/2023 14h44

Após ter seu depoimento adiado em razão da semana de votações da Câmara, o tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), depõe nesta terça-feira (11) na Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) dos atos do dia 8 de janeiro.

Os requerimentos que levaram Mauro Cid a prestar o depoimento nesta terça o colocaram tanto na condição de testemunha quanto na condição de investigado. Há diferença entre esses dois contextos pelo fato de que, como testemunha, Mauro Cid é obrigado a responder aos questionamentos, enquanto que como investigado ele pode ficar em silêncio para não produzir provas contra si.

Por causa disso, a defesa do tenente-coronel pediu ao Supremo Tribunal Federal (STF) que ele não fosse obrigado a comparecer à comissão. A ministra Cármen Lúcia, porém, decidiu que ele tem a obrigação de estar presente no colegiado, mas que não precisará responder as perguntas que lhe forem direcionadas para não se autoincriminar.

Mauro Cid está preso desde o início de maio por suspeita de envolvimento em um alegado esquema de fraudes em cartões de vacinação.

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