Henrique Gimenes - 29/01/2018 18h11 | atualizado em 29/01/2018 18h36

O ministro da Secretaria de Governo, Carlos Marun, afirmou, nesta segunda-feira (29), que não há uma alternativa para a Reforma da Previdência. Ele, no entanto, acredita que o governo conseguirá aprovar a proposta ainda em fevereiro. As informações foram dadas pela Reuters.

O ministro participou de uma reunião com confederações empresariais para discutir a Previdência. Para ele, desde maio não há um “momento tão positivo para aprovação da reforma”, mesmo que os 308 votos ainda não estejam garantidos. Segundo Carlos Marun, a proposta já tem apoio da sociedade.

– Não existe plano B. Nosso plano é o A, de aprovação da reforma ainda em fevereiro. Hoje voltamos ao patamar de votos que tínhamos em maio. O que temos diferente é a proximidade das eleições, que a princípio podia atrapalhar, mas temos um fator positivo que a população hoje se dispõe mais a apoiar a reforma – ressaltou.

Para a Reforma da Previdência ser aprovada na Câmara, serão necessários que pelo menos 308 deputados votem a favor em dois turnos. Com isso, a medida será enviada para o Senado, que também votará em dois turnos. Por se tratar de uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC), será necessário o apoio de 49 dos 81 senadores.

Marun também voltou a afirmar que a reforma não irá afetar aqueles que recebem menos. Ele disse que as pessoas que são contra o texto do governo são justamente as que estão preocupadas “com a perda de seus privilégios”. O ministro considera a proposta atual como a “mais justa” possível.

– Quem é contra a reforma hoje é quase assinar um atestado de irresponsabilidade – apontou.

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