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Marina: ‘Sou cristã e nunca instrumentalizei fé nem igrejas’

Candidata ao posto de deputada defendeu Lula e disse que bolsonarismo é a banalização do mal

Pleno.News - 16/09/2022 10h18 | atualizado em 16/09/2022 12h04

Marina Silva Foto: EFE/José Jácome

Oito anos depois de apoiar Aécio Neves (PSDB) no segundo turno da campanha presidencial, a ex-ministra Marina Silva, que disputa uma vaga como deputada federal em São Paulo pela Rede, anunciou, na última segunda-feira (12), que se engajaria na campanha do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Marina já fazia campanha colada em Fernando Haddad (PT), candidato ao governo. A ideia é ajudar a reduzir o antipetismo em parte da classe média, especialmente no interior, e também entre evangélicos.

Ao Estadão, Marina disse que relevou os ataques do PT e que as pesquisas mostram que o eleitorado de Lula, atualmente, é muito maior que a esquerda ou direita.

– O tema relevar é o gesto que aconteceu na segunda-feira. Após uma conversa de duas horas em caráter individual houve um compromisso público e transparente em cima de um documento que está sendo reconhecido no mundo inteiro como uma agenda estratégica para tirar o Brasil da condição de pária ambiental. Isso é olhar de baixo pra cima para ver o que está acima de nós. É isso que importa. Quando a banalização do mal ameaça o tecido social, homens e mulheres precisam defender a democracia e depois tratar de suas diferenças. Existem coisas acima de nós. Acima de mim está a democracia, a proteção da Amazônia e a pobreza – falou.

Ela defendeu ainda que “esse papo de que Lula vai fechar igrejas não é verdade”.

– Silas Malafaia já esteve com o presidente Lula e com José Serra. Comigo ele nunca esteve. Lideranças como Marcos Feliciano, Magno Malta, Renê Terra Nova e bispo Manoel Ferreira já estiveram com Lula e Dilma. Esse papo de que Lula vai fechar igrejas não é verdade. Sou cristã evangélica da Assembleia de Deus e nunca instrumentalizei a fé, nem as igrejas em minhas campanhas – afirmou.

Segundo Marina, este é o momento de mobilizar a sociedade para derrotar o presidente Jair Bolsonaro (PL). Ela afirmou ainda que o bolsonarismo é a banalização do mal, em referência ao conceito apresentado pela filósofa alemã de origem judaica Hannah Arendt.

– Este é o momento de mobilizar a sociedade para derrotar Bolsonaro. Temos que nos dirigir aos cidadãos donos de seu voto. Nesse momento difícil da história do Brasil a gente percebe o que Hannah Arendt chama de banalização do mal, contaminando e degradando o tecido social brasileiro. Os homens e mulheres que defendem a democracia têm que se juntar para preservá-la. Fiz o gesto de uma recomposição política e programática. Acredito que o presidente Lula é quem reúne as melhores condições de ajudar o Brasil a derrotar Bolsonaro e o bolsonarismo, que é a banalização do mal – declarou.

*AE

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