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Marco Feliciano: “É perceptível o tratamento diferenciado na CPI”

Deputado apontou assimetria no trato dos senadores aos críticos e apoiadores do presidente Jair Bolsonaro

Pleno.News - 11/06/2021 17h04 | atualizado em 11/06/2021 17h31

Deputado federal e pastor Marco Feliciano Foto: Agência Câmara/Michel Jesus

Em publicação nas redes sociais, o deputado federal Marco Feliciano apontou diferenças no tratamento concedido a apoiadores e críticos do presidente Jair Bolsonaro na CPI da Covid-19. Conforme diz o parlamentar, os senadores tendem a tratar com mais respeito e cortesia aqueles que se opõem ao chefe do Executivo.

– É naturalmente perceptível o tratamento diferenciado dado aos convidados/convocados na CPI da “Inquisição”. Quem é contra Jair Bolsonaro o afago respeitoso e tom de voz equilibrado, já quem se mostra a favor de Bolsonaro, irritação e aspereza na voz – assinalou o deputado nesta sexta-feira (11).

Para o pastor, não há imparcialidade na condução das investigações: “As cartas estão marcadas!”, escreveu ele ao fim da publicação.

Na última quarta-feira (3), um grupo de parlamentares governistas apresentou à Câmara dos Deputados uma Moção de Repúdio ao tratamento concedido à Dra. Nise Yamaguchi na CPI da Covid, no dia 1° de junho. Assinaram o documento deputadas e deputados como Chris Tonietto (PSL/RJ), Bia Kicis (PSL/DF), Daniel Silveira (PSL/RJ), Carlos Jordy (PSL/RJ), General Girão (PSL/RN), Carla Zambelli (PSL/SP), entre outros.

– Nosso mais veemente repúdio à Comissão Parlamentar de Inquérito (…) pelo tratamento extremamente desrespeitoso e indigno concedido à Dra. Nise Yamaguchi (…) alvo de insultos, deboches e graves contestações de sua autoridade de especialista, por parte de Senadores da República, ao longo de todo o depoimento que prestou à referida Comissão no dia 1° de junho – diz a moção.

Nesta sexta-feira (11), foi a vez dos senadores colherem os depoimentos da microbiologista e pesquisadora da Universidade de São Paulo (USP) Natalia Pasternak, e o médico sanitarista da Fiocruz (Fundação Oswaldo Crus) Cláudio Maierovitch. Ambos são a favor das medidas restritivas, e críticos ao tratamento precoce.

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