Marco Feliciano critica viés da mídia sobre atos em Brasília
Parlamentar se irritou com narrativa parcial e condenou abordagem da imprensa
Marcos Melo - 13/12/2022 12h18 | atualizado em 13/12/2022 12h19
O pastor e deputado federal, Marco Feliciano (PL-SP), manifestou sua indignação com a narrativa distorcida da realidade das manifestações, praticada por parte da imprensa. Em sua rede social, nesta terça-feira (13), Feliciano compartilhou uma publicação do UOL, na qual o veículo exibe o título da matéria Sem provas, bolsonaristas atribuem vandalismo no DF a infiltrados, sugerindo a autoria dos atos radicais em Brasília, na noite desta segunda-feira (12), ao movimento pró-Bolsonaro.
– Imprensa estúpida, megera, parcial, marrom! – desabafou o parlamentar em seu Twitter.
O cenário visto em Brasília, na noite desta segunda-feira (12), foi de manifestantes com camisas amarradas ao rosto, escondendo a identidade, mochila, roupas com tons diferentes do habitual verde e amarelo, e atos de violência e depredação de bens públicos e privados. Práticas nunca vistas em manifestações de apoio ao atual presidente, Jair Bolsonaro (PL), compõem um contexto do qual ainda não se pode afirmar a autoria desses ataques.
PRISÃO DE CACIQUE GERA UMA SÉRIE DE PROTESTOS EM BRASÍLIA
A prisão do cacique Tserere, na noite desta segunda-feira (12), gerou uma série de protestos em Brasília (DF). Como resultado, dezenas de carros e um ônibus foram incendiados pelos manifestantes.
A polícia precisou reagir, balas de borracha e bombas de gás lacrimogêneo foram usadas para dispersar os manifestantes que atiravam paus e pedras contra os policiais.
Centenas de pessoas foram ainda para a porta da Polícia Federal com armas de madeira para protestar contra a prisão do cacique.
Por segurança, vias próximas à sede da PF foram fechadas e a Polícia Militar ajuda a fazer a segurança do prédio.
O pedido de prisão temporária contra Tserere foi feito após decisão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (TSE).
O indígena é um dos principais líderes das manifestações contra a eleição de Lula que dura mais de 40 dias.
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