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Marco Aurélio sai em defesa de Marcos Cintra sobre urnas

Ex-ministro do STF chegou a concordar com questionamentos

Monique Mello - 07/11/2022 16h20 | atualizado em 07/11/2022 17h10

Ex-ministro Marco Aurélio Mello Foto: Nelson Jr./ SCO/ STF

O ministro aposentado do Supremo Tribunal Federal (STF) Marco Aurélio Mello saiu em defesa do ex-secretário da Receita Federal Marcos Cintra, após o mesmo sofrer sanções do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que derrubou seu perfil no Twitter. Cintra havia questionado neste sábado (5) o fato de o presidente Jair Bolsonaro (PL) ter votação zerada em centenas de urnas ao redor do país.

Para Marco Aurélio, Cintra apenas exteriorizou uma preocupação.

– Ele apenas exteriorizou uma preocupação e disse que se impunha a tomada de providências pela Justiça Eleitoral para verificar o fato. Fato que teria sido levantado no próprio Tribunal Superior Eleitoral. Que fatos são esses? Algumas seções não apresentarem um único voto para o candidato à reeleição – disse o ex-ministro à CNN Brasil nesta segunda-feira (7).

O ex-membro da Corte defendeu que Marcos Cintra, que foi candidato a vice-presidente na chapa da senadora Soraya Thronicke (União Brasil), exerceu um direito inerente à cidadania de se expressar.

– Evidentemente, ele exerceu um direito inerente à cidadania de expressar-se, de revelar uma preocupação. Ele não tentou desmerecer em si o sistema de urnas eletrônicas. A Constituição Federal garante a liberdade de expressão, a liberdade de manifestação e proíbe qualquer censura – apontou.

Marco Aurélio chegou a endossar os questionamentos de Cintra, se dizendo também preocupado com a questão apontada pelo ex-secretário da Receita Federal.

– É difícil conceber seção com dezenas de eleitores e se ter voto apenas para determinado candidato. Me preocupa mais a questão de agrupamentos indígenas e quilombolas. Se confirmar o que ele veiculou, se tem aí verdadeiros currais eleitorais…e evidentemente não há campo para isso – declarou.

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