Pleno.News - 01/11/2021 17h24 | atualizado em 01/11/2021 17h34

Durante o encontro com o diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, disse que iria com o presidente Jair Bolsonaro para o Tribunal de Haia.

A declaração foi feita em tom de brincadeira e foi dada durante o encontro entre Bolsonaro, Adhanom, Queiroga e o ministro das Relações Exteriores, Carlos França, no último sábado (30), em Roma, na Itália.

Durante o encontro, Queiroga e Bolsonaro falaram com o chefe da OMS sobre serem alvos de investigação da CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) da Covid no Senado.

– Eu sou o único chefe de Estado do mundo que está sendo investigado, acusado de genocida. É a política, né? – declarou Bolsonaro a Tedros Adhanom.

Queiroga concordou.

– Eu também. Vou com ele [Bolsonaro] para Haia. Vamos passear lá.

Bolsonaro falou ainda sobre a pressão pela compra de vacinas.

– Alguns queriam que eu comprasse 200 milhões de doses em 2020. Não tinha vacina.

O Tribunal de Haia, na Holanda, é oficialmente chamado de Tribunal Penal Internacional. Com jurisdição sobre mais de 120 países, incluindo o Brasil, a Corte é responsável por julgamentos de acusados por crimes contra a humanidade, crimes de guerra, genocídios e crimes ambientais em larga escala.

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