Leia também:
X Brasil chega a 12,4 mil vítimas em dia de recorde de mortes

Manifestantes se tornam réus por ato contra Moraes, do STF

Justiça aceitou denúncia do Ministério Público contra os dois homens

Henrique Gimenes - 12/05/2020 19h33

Ministro Alexandre de Moraes, do STF Foto: Agência Brasil/Marcelo Camargo

Nesta segunda-feira (12), a Justiça de São Paulo aceitou a denúncia e tornou réus dois manifestantes que protestaram em frente à casa do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). Antonio Carlos Bonzeri e Jurandir Alencar foram deunciados pelo Ministério Público por difamação, injúria, perturbação do sossego e ameaça.

O protesto ocorreu dia 2 de maio. O grupo se reuniu em frente ao prédio onde mora o ministro, em um bairro da capital paulista. Com megafones e palavras de ordem, eles pediam a saída de Moraes do STF após o ministro barrar a nomeação de Alexandre Ramagem para a direção-geral da Polícia Federal, ato exclusivo do presidente da República.

Ao aceitar a denúncia, o juiz Márcio Sauandag, da 22ª Vara Criminal, considerou haver “indícios de autoria e materialidade delitivas”. Ele deu um prazo de 10 dias para os denunciados apresentem as defesas.

Na denúncia, a promotora de Justiça, Alexandra Milaré Santo,s afirmou que o grupo fez diversas ameaças à vítima, tais como “você e sua família jamais poderão sair nas ruas deste país, nem daqui há 20 anos”.

A promotora argumentou ainda que os manifestantes levaram um caixão para o ato, “simulando a morte do ofendido”.

Milaré adicionou um agravante à denúncia porque os supostos crimes foram cometidos contra um agente público. Outro agravante foi o protesto ter acontecido em meio à pandemia.

Leia também1 PGR é contra descriminalizar aborto até 12ª semana
2 Moro: Aras recorrerá ao STF contra transcrição de vídeo
3 Toffoli diz que nunca viu Bolsonaro desrespeitar o STF

Siga-nos nas nossas redes!
WhatsApp
Entre e receba as notícias do dia
Entrar no Canal
Telegram Entre e receba as notícias do dia Entrar no Grupo
O autor da mensagem, e não o Pleno.News, é o responsável pelo comentário.