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Mandetta diz que não descarta chapa com Moro para 2022

Ex-ministro da Saúde declarou que há possibilidade de participação no próximo pleito presidencial

Paulo Moura - 24/06/2020 14h28 | atualizado em 24/06/2020 15h49

Sergio Moro e Luiz Henrique Mandetta durante coletiva Foto: Agência Brasil/Marcello Casal Jr

Em uma entrevista concedida para a agência de notícias France-Presse (AFP), o ex-ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, declarou que não descarta a possibilidade de montar uma candidatura para a próxima eleição presidencial junto com o também ex-ministro Sergio Moro. Questionado sobre o futuro político, o ex-gestor disse que “política é destino”.

– Acho que a gente tem dever como cidadão, tanto eu quanto Moro, de dialogar com a sociedade brasileira e participar ativamente das eleições de 2022, seja como candidatos, chapa junto ou campos opostos, mas de fortalecer a democracia brasileira. [Sobre uma candidatura] Não, não tem nada descartado. Vai que rola – disse.

Perguntado sobre a situação do coronavírus no país, Mandetta afirmou que “o pior já passou” em cidades como Manaus e Belém, mas que os números ainda apresentam uma tendência de crescimento no estado de Minas Gerais e em capitais como Curitiba.

– O pior já passou para Manaus, para Belém do Pará. Agora São Paulo provavelmente está num platô, deve estar caminhando agora para uma tendência de queda, vamos ver como essas medidas de flexibilização vão repercutir nas próximas semanas. A mesma coisa no Rio de Janeiro. Minas Gerais parece que ainda está na fase de crescimento (de casos), nessa semana Curitiba teve um crescimento desordenado – declarou.

Por fim, o ex-ministro falou sobre os processos de flexibilização da quarentena no país. Ao comentar o tema, ele respondeu que alguns prefeitos têm sido motivados a tomar decisões pressionados pelo calendário eleitoral e por isso estão definindo a situação de maneira assimétrica.

– O que a gente está vendo é essa decisão ficar com os governadores e prefeitos. Os prefeitos têm eleições em quatro meses, e estavam tomando decisões pressionados pelo calendário eleitoral. Logo, essa decisão é tomada de maneira assimétrica. Alguns estados estão melhor assessorados e tem sistemas de saúde melhores que outros. É um país de muito contraste. Vamos ver com o tempo como as coisas vão se dar – concluiu.

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