Jade Nunes - 23/06/2019 09h45 | atualizado em 23/06/2019 12h15

Magno Malta, afastado da vida política desde o começo do ano já que não se reelegeu senador em 2018, negou que o presidente Jair Bolsonaro tenha uma dívida com ele. Malta foi um dos mais ativos na campanha para eleger Bolsonaro.

– Muita gente achava que ele tinha a obrigação de me dar um emprego e não tem. Ele não tem obrigação nenhuma. Ele tem obrigação de governar bem e cumprir o que falou nas ruas. Continuo torcendo pelo presidente. Ele está aqui no meu coração, como sempre. Esse Brasil vai ser o Brasil que os brasileiros sonham – declarou em entrevista à Época.

O senador revelou que acompanha os passos do governo pelas redes sociais. Sobre a ministra Damares Alves, ele disse que zombam dela por causa da religião.

– Ela está militando e defendendo tudo que defendeu a vida inteira. Ela é uma militante da vida. Ela só está efetivado coisas que ela sonhou, como em relação à CPI dos maus tratos infantis. Não sei se você se lembra do lançamento da nossa cartilha de suicídio infantil, bullying, cyberbullying. Eu fiz essas cartilhas. A defesa da vida, da criança, da mulher. Muita gente zomba dessa ministra, tira sarro, mas é porque a Damares é evangélica, só isso – explicou.

Malta atualmente se dedica à música gospel. Na Marcha Para Jesus, que aconteceu na última quinta-feira (20) em São Paulo, ele se apresentou com o seu grupo Tempero do Mundo.

– Eu canto em igreja, sou um cantor da música gospel. Sou um pregador sou uma pessoa que tem vida na música gospel. Faço evento maior? Faço. Faço show maior? Faço. Mas a carreira (na música) vai bem, graças a Deus, como sempre foi.

Leia também1 Carlos Bolsonaro faz críticas às audiências de custódia
2 Bolsonaro: 'Partidos nunca pedem ministério da Damares'
3 Dono da Havan, Luciano Hang quer demissão de Sheherazade