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Malafaia sobre Ribeiro: ‘Tem que ser demitido para nunca voltar’

Líder cristão classificou suspeitas de irregularidades no MEC como "vergonha total"

Thamirys Andrade - 28/03/2022 14h43 | atualizado em 28/03/2022 16h33

Pastor Silas Malafaia, líder da Assembleia de Deus Vitória em Cristo Foto: PR/Marcos Corrêa

O pastor Silas Malafaia afirmou nesta segunda-feira (28) que o ministro da Educação, Milton Ribeiro, tem que ser “demitido” de seu cargo “para nunca mais voltar” ao governo. O líder cristão classificou como “vergonha total” os exemplares de Bíblias doadas em evento do MEC com fotos do ministro e dos pastores Gilmar Santos e Arilton Moura, ambos acusados de pedirem propina em troca de liberação de verbas.

– Vergonha total! Ministro da Educação em foto com a esposa, em Bíblia de pastor lobista do MEC. Tem que ser demitido para nunca mais voltar! – destacou Malafaia em publicação no Twitter.

Ribeiro, por sua vez, negou que tenha autorizado o uso de sua imagem nas Bíblias em questão.

– Descobri no final de outubro de 2021 que Bíblias com minha imagem foram distribuídas em outros eventos sem a minha autorização. Novamente agi com diligência e de forma tempestiva para evitar o uso indevido de minha imagem. Imediatamente, em 26 de outubro de 2021, enviei ofício desautorizando esse tipo de distribuição – assinalou o ministro.

Na última sexta-feira (25), Malafaia já havia comentado as acusações de supostas irregularidades no MEC. Na ocasião, ele pediu ao Ministério Público Federal e à Polícia Federal que investigassem o caso a fundo, pois “pastores evangélicos não encobrem seus ladrões e corruptos”.

O religioso também havia dito que presumia a inocência de Milton Ribeiro “por enquanto”, mas cobrou “transparência máxima possível”.

– O ministro da Educação, por ele ser pastor e ter dois pastores envolvidos, ele tinha que ser mais claro e veemente. Não basta ser honesto, tem que provar que é honesto. Não estou fazendo acusações ao ministro da Educação. Por enquanto, ele tem comigo a presunção da inocência, mas achei fraca a sua argumentação – disse.

MARCO FELICIANO
O pastor e deputado federal Marco Feliciano também se pronunciou sobre o caso nesta segunda-feira. Em publicações no Twitter, ele cobrou que Ribeiro se licencie do cargo até o fim das investigações.

– Ministro Milton Ribeiro, quando o senhor precisou, em sua indicação, eu o defendi. Quando errou empregando esquerdistas, eu o repreendi. Hoje peço, por favor, se licencie até o término das investigações, pois nós, evangélicos, estamos sangrando. Sendo provada a inocência, retorne ao cargo – aconselhou.

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