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Mais um advogado deixa a defesa de Mauro Cid; entenda o caso

Bernardo Fenelon é especialista em acordos de delação premiada

Monique Mello - 13/08/2023 12h47 | atualizado em 14/08/2023 14h08

Mauro Cid Foto: EFE / André Borges

O advogado Bernardo Fenelon deixou a defesa do tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens da Presidência no governo Jair Bolsonaro (PL). A desistência do caso teria sido antes da deflagração de uma operação da Polícia Federal, que apura suposta tentativa de venda ilegal de presentes dados por delegações estrangeiras no governo anterior.

A chamada Operação Lucas 12:2 foi deflagrada sexta-feira (11). De acordo com o jornal O Globo, a decisão do advogado, conhecido por ser especialista em acordos de delação premiada, foi comunicada aos acusados na última terça (8).

A renúncia da defesa de Cid teria sido justificada por motivo de “foro íntimo”.

Até a manhã deste domingo (13), ainda não estava definido o nome do novo advogado de Mauro Cid. Esta não é a primeira vez que um advogado deixa a defesa do tenente-coronel. Em maio, o criminalista Rodrigo Roca deixou o caso alegando “razões de foro profissional e impedimentos familiares”.

São alvos da Operação Lucas 12:2 pelo menos quatro pessoas: o tenente-coronel do Exército Mauro Barbosa Cid, que é ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro; o general do Exército Mauro César Lorena Cid, que é pai de Mauro Cid; o tenente do Exército Osmar Crivelatti, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro; e o advogado Frederick Wassef.

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