Mais de um terço dos senadores trocou de partido desde 2018
PL foi o mais beneficiado, com cinco adesões, e a Rede o que mais perdeu, com quatro saídas
Paulo Moura - 20/03/2022 16h39 | atualizado em 21/03/2022 10h40
Desde as últimas eleições presidenciais, em 2018, nada menos que 29 senadores já mudaram de partido. As informações constam em um levantamento realizado pelo portal G1. O total equivale a mais de um terço dos congressistas do Senado Federal, que são 81.
O partido que mais se beneficiou com as mudanças foi o Partido Liberal (PL), que abriga o presidente Jair Bolsonaro atualmente. Desde a última posse, a sigla angariou cinco novos senadores e, com os dois que já possuía ainda como Partido da República (PR), pulou da 12ª colocação para ser a 6ª sigla com mais senadores.
O Movimento Democrático Brasileiro (MDB) e o Partido Social Democrático (PSD) também se destacam, com o acréscimo de quatro novos membros cada um. O MDB pulou de 12 para 16 e se manteve como maior partido no Senado, enquanto o PSD foi de 7 para 11 e saiu do 3° para o 2° lugar.
O Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB), por outro lado, que era o 2º colocado com nove senadores, agora tem 8, o que o fez cair para a 4ª posição. Quem passou a ocupar a 3ª colocação foi o Podemos, do ex-ministro Sergio Moro, que em 2018 possuía 5 senadores e agora tem 9.
Do outro lado da lista, a Rede Sustentabilidade foi a sigla mais atingida com as migrações de legenda, tendo sua bancada praticamente extinta. Atualmente, a sigla permanece com apenas um senador: Randolfe Rodrigues (AP), contra os 5 que possuía em 2018.
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