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Maia: “Tarcísio foi contaminado pela agenda maluca bolsonarista”

Para ex-presidente da Câmara, presidenciáveis que se atrelarem ao "bolsonarismo raiz" perderão a eleição

Thamirys Andrade - 17/10/2025 16h01 | atualizado em 17/10/2025 16h48

Rodrigo Maia retomou mandato na Câmara Foto: Agência Brasil/Marcelo Camargo

O ex-presidente da Câmara dos Deputados Rodrigo Maia avaliou, nesta quinta-feira (16), que o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), tinha favoritismo nas eleições presidenciais de 2026, mas deixou-se “contaminar” pela “agenda maluca do bolsonarismo antiBrasil”.

– Tarcísio, favorito, contaminado pela agenda maluca do bolsonarismo antiBrasil, por um grupo que era nacionalista. Uma incoerência em tudo que está se fazendo em relação ao que se falou no passado, transforma o candidato de centro-direita no candidato a perder a eleição – declarou Maia, que hoje é presidente da Confederação Nacional das Instituições Financeiras (Fin).

A fala ocorreu durante evento do Grupo Voto em São Paulo. De acordo com informações do jornal O Estado de S. Paulo, Rodrigo Maia disse na ocasião que os presidenciáveis que deixarem suas imagens “colarem no bolsonarismo raiz” não serão eleitos.

Ele, contudo, também fez críticas também ao atual governo, afirmando que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) passou a adotar uma atuação mais “populista” depois dos “movimentos enlouquecidos” do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) nos Estados Unidos. Na visão do ex-presidente da Câmara, o discurso ricos x pobres afasta investidores, ao tratá-los como um problema em vez de parte da solução.

– Para o quarto mandato, só tem um político, desde que eu entrei na política, que eu conheci, que conseguiu se reinventar e continuar muito popular: o Eduardo Paes (PSD). Mais nenhum. Depois do segundo para o terceiro, todos naufragaram. E o Lula vinha num processo de piora – declarou.

Na visão de Maia, Lula recorre a uma estratégica semelhante a da ex-presidente Dilma Rousseff (PT) em 2014, que priorizou discursos de cunho social, ignorando a responsabilidade fiscal e deixando os ajustes econômicos para o ano pós-eleição.

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