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Maia: “Se querem uma CPMI para discutir joias, que façam outra”

Eliziane Gama tem o desejo de incluir o caso nas investigações do 8 de janeiro

Leiliane Lopes - 23/08/2023 19h31 | atualizado em 24/08/2023 11h34

Deputado Arthur Maia (União Brasil-BA) Foto: Geraldo Magela/Agência Senado

O presidente da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do 8 de janeiro, deputado Arthur Maia (União Brasil-BA), não deseja que o assunto das joias dadas de presente ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) seja debatido durante os trabalhos do grupo.

No entanto, a relatora da CPMI, senadora Eliziane Gama (PSD-MA), quer ampliar as investigações para tentar ligar as supostas vendas de presentes com o que aconteceu em Brasília no dia 8 de janeiro, quando as sedes dos Três Poderes foram vandalizadas.

Ao falar com a imprensa, Maia sugeriu que uma CPMI seja criada para investigar o caso, pois o grupo atual trata apenas dos ataques ao Palácio do Planalto, o Congresso Nacional e o Supremo Tribunal Federal (STF).

– Essa CPMI não vai adentrar em casos de corrupção ou de vendas de joias, pois isso não está relacionado com o 8 de janeiro. Alguém aqui vai imaginar que Bolsonaro estava mandando Pix para patrocinar o 8 de janeiro? Obviamente que não – declarou o deputado.

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