Henrique Gimenes - 03/06/2019 20h11

O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, afirmou, nesta segunda-feira (3), que está negando pedidos de viagens de parlamentares depois do dia 20 de junho. A medida tem por objetivo obter um quórum alto para a votação da reforma da Previdência na Casa.

Maia planeja que a proposta seja analisada no plenário no final deste mês ou no início de julho, antes do recesso parlamentar. Por ser tratar de uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC), é necessário o apoio de pelo menos 308 dos 513 deputados em dois turnos.

– Eu acho que o quórum da Casa tem que estar perto de 500 deputados. Eu já estou cancelando viagens dos deputados a partir do dia 20 de junho. Todos os pedidos estão sendo negados para que a gente possa, a partir do dia 20 de junho, já voltar a ter o quórum de 500, 505 deputados – ressaltou.

Para o presidente da Câmara, o número é necessário para facilitar a aprovação da reforma.

– Hoje, estamos na média com 475, 480 [deputados de quórum]. A gente precisa recuperar esses 20 para ter uma margem tranquila para aprovar a Previdência já no final do mês ou no início do mês que vem – apontou.

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