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Magno Malta garante que CPI dos Maus-Tratos não vai parar

Senador não considera pedido do curador do Queermuseu para que se acabe com comissão

Emerson Rocha - 08/12/2017 15h49 | atualizado em 08/12/2017 17h07

Magno Malta minimiza pedido de curador Foto: Waldemir Barreto/Agência Senado

O senador Magno Malta (PR-ES) minimizou o pedido que o curador do Queermuseu, Gaudêncio Fidelis, fez ao presidente do Senado, Eunício Oliveira (PMDB-CE), de não renovar a CPI dos Maus-Tratos. Em contato com o Pleno.News, nesta sexta-feira (8), o parlamentar disse que não vai parar com o trabalho que vem sendo feito pela comissão.

– Ele está no direito de chiar. Mas o foco da CPI não é ele. O foco são os casos de maus-tratos infantis, são as crianças. Queremos cuidar para evitar outras experiências ruins e de grande repercussão, como da creche de Janaúba, em Minas Gerais. É por isso que estamos trabalhando. O caso do museu é apenas um detalhe no universo, que é muito grande – afirmou o senador.

As atividades da comissão estão previstas para serem encerradas no dia 22 de dezembro, mas o senador garante que o trabalho não pode parar. Ele foi enfático ao afirmar que as investigações da comissão continuarão por longo tempo.

– Não sou empregado do Senado e nem concursado do gabinete do presidente Eunício Oliveira. Sou um senador da República e presidente da CPI votada em plenário. Só quem pode acabar com a CPI ou não renová-la é o Senado. E há muito trabalho a ser feito. Ele pode reclamar a vontade – finalizou.

De acordo com a carta do curador Gaudêncio Fidelis enviada à presidência do Senado, “a CPI dos Maus-Tratos foi transformada por Magno Malta em instrumento de perseguição de artistas”. Ele ainda reclama que o senador capixaba utiliza a comissão com “motivações eleitoreiras mais espúrias”.

A exposição denominada Queermuseu, em Porto Alegre, permaneceu aberta por apenas 26 dias. E foi encerrada após receber críticas de que algumas obras expostas estimulavam a blasfêmia e a pedofilia.

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