Pleno.News - 14/10/2025 16h46 | atualizado em 14/10/2025 18h09

O Senado Federal registrará, nos próximos dias, um voto de aplauso ao presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, em reconhecimento à sua atuação decisiva na mediação do acordo de cessar-fogo entre Israel e o grupo terrorista Hamas. A iniciativa partiu do senador Magno Malta (PL-ES), que apresentou o requerimento nesta segunda-feira (13), destacando o protagonismo de Trump em um dos avanços diplomáticos mais expressivos das últimas décadas no Oriente Médio.

O acordo, firmado durante a cúpula de líderes em Sharm el-Sheikh, no Egito, encerra dois anos de confrontos que deixaram mais de 1.200 mortos e centenas de reféns. O entendimento prevê o fim imediato das hostilidades, a libertação de prisioneiros civis e políticos e a criação de corredores humanitários para a reconstrução da Faixa de Gaza, sob a supervisão de um comitê multilateral de paz.

Na justificativa do voto, Magno Malta ressaltou que a liderança direta de Trump foi “decisiva para romper impasses históricos e abrir caminho para a estabilidade da região”. O senador também enfatizou o alcance global do acordo, que “transcende fronteiras e reafirma a importância da diplomacia como instrumento de pacificação e respeito à vida”.

Em discurso no plenário do Senado, nesta terça-feira (14), Malta lembrou que, no mesmo dia em que o cessar-fogo foi anunciado, Trump foi ovacionado no parlamento israelense e 20 reféns foram libertados com vida.

– É o início de uma nova fase de esperança. A região certamente terá sua paz restaurada – afirmou o parlamentar.

O senador ainda fez um contraponto ideológico, observando que “enquanto líderes comunistas e ateus se apegam ao poder terreno, homens de fé agem movidos pela convicção de que há vida além da morte e, por isso, buscam deixar um legado de justiça e liberdade”.

Para Magno Malta, o gesto do Senado brasileiro é uma forma de reconhecer, institucionalmente, uma ação concreta em favor da paz.

– O Brasil precisa aplaudir quem estende a mão onde há ódio e destruição. Que este voto seja um sinal de esperança em um mundo cansado da guerra – concluiu.

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