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Mãe denuncia escola que criticou presidente em aula

Enunciado do exercício dizia que o presidente é mais mortal que o coronavírus

Rafael Ramos - 09/05/2020 16h37 | atualizado em 09/05/2020 16h38

Bolsonaro foi criticado em dever enviado por escola Foto: Reprodução

Mãe de três filhos e moradora do município de Serra, no Espírito Santo, Ariadne denunciou uma tentativa de doutrinação na escola de sua filha Júlia, de 10 anos. A menina estuda no 5º ano da Escola Prefeito José Maria Miguel Feu Rosa e, devido ao período de quarentena, ela tem recebido os deveres de casa pelo Portal do Aluno.

Em um dos exercícios enviados pela escola, uma das questões tratava sobre a forma como o coronavírus está influenciando a vida do estudante e de sua família. Junto com o enunciado, uma charge trazia dois personagens em que um falava que “pro Brasil vencer o corona, primeiro vai ter que vencer outro vírus tão mortal: o Bolsonaro”.

A denúncia foi feita pelas redes sociais da mãe da estudante e chegou até o deputado federal Capitão Assumção, que é vice-presidente da CPI dos Crimes Cibernéticos, liderada pelo deputado Valdinho Leite. Através de uma live no Facebook, Assumção deu voz a Ariadne e assumiu o compromisso de levar o caso às autoridades cabíveis.

Denúncia gravíssima! A doutrinação continua forte. Compartilhem até chegar a Jair Messias Bolsonaro, ao Ministro Abraham Weintraub, ao Ministro da Justiça André Mendonça e a Damares. VAMOS DAR UM BASTA!

Posted by Capitão Assumção on Friday, May 8, 2020

Ariadne disse que, após publicar o caso nas redes sociais, a atividade foi retirada do Portal do Aluno. Ela relatou que a filha disse que o professor da disciplina é apoiador do PT e sempre exalta os ideais do partido em sala de aula.

– Eles estão aproveitando esse momento de pandemia para levar doutrinação para dentro dos lares das nossas crianças. Esses comunistas são maus-caracteres porque se fosse um negócio sério, eles manteriam no Portal do Aluno. A doutrinação é covarde. Nós precisamos mudar o ensino do Espírito Santo e do Brasil. Nós precisamos formar pessoas capacitadas e não falar de Marx, Lenin ou Che Guevara. A questão é evitar a ideologia dentro de sala de aula – declarou o capitão.

Ariadne frisou que não tem medo de ameaças. Ela afirmou que, como mãe e cidadã, ela quer que os filhos estudem na escola e que não sejam doutrinados.

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