Leia também:
X Presidente do INSS afastado por fraude foi nomeado por Lula

Lupi assume responsabilidade por indicação de chefe do INSS

Ministro da Previdência Social não comentou se vai demitir Alessandro Stefanutto

Pleno.News - 23/04/2025 15h25 | atualizado em 23/04/2025 17h11

Carlos Lupi Foto: Lula Marques/Agência Brasil

O ministro da Previdência Social, Carlos Lupi, disse, nesta quarta-feira (23), que a indicação de Alessandro Stefanutto para a presidência do INSS é de sua “inteira responsabilidade”, mas evitou falar se ele seria demitido. O ministro, no entanto, disse que terá de indicar um substituto enquanto Stefanutto está afastado, por decisão da Justiça.

– A indicação do doutor Stefanutto é de minha inteira responsabilidade. Ele é procurador da República, um servidor que, até o presente momento, tem me dado todas as demonstrações de ser exemplar. Fez parte do grupo de transição do governo. Vamos agora no processo, que corre em segredo de justiça, esperar as investigações que estão em curso – disse Lupi, em entrevista coletiva nesta quarta-feira.

Além de dizer que Stefanutto deu demonstrações de ser um servidor “exemplar”, Lupi ainda cobrou que seja garantido ao seu aliado o amplo direito de defesa.

– Vamos aguardar o desfecho do processo com os cuidados devidos, para garantir o amplo e total direito de defesa aos cidadãos, para que a gente não coloque essas pessoas para queimar em uma fogueira sem antes dar-lhes o direito de defesa e saber do que realmente estão sendo acusados. Como corre em segredo de justiça, eu não sei ainda – declarou.

Questionado por jornalistas sobre qual seria a decisão a respeito dos servidores do INSS afastados, o ministro da Previdência disse que o governo pretende “punir exemplarmente qualquer cidadão que tenha cometido erros, malfeitos, crimes”, mas indicou que não pretende demitir o presidente do INSS até que as investigações terminem.

– Nosso papel, por orientação do presidente Lula diretamente dada a mim, é defender nossos aposentados. Por isso, estamos agindo. Quanto à devolução, como disse o ministro Lewandowski, cada caso é um caso. Vamos aguardar o desfecho da operação para depois ver as atitudes cabíveis – disse.

O ministro disse que não pode “tomar nenhum tipo de decisão sem o final da investigação” e que ainda “vai se apurar se teve algum tipo de participação desses diretores, [agora] foi um afastamento provisório determinado pela justiça”.

*AE

Leia também1 Presidente do INSS afastado por fraude foi nomeado por Lula
2 Curso de Medicina terá prova anual e obrigatória, como a OAB
3 Câmara convoca Vieira após asilo à ex-primeira-dama do Peru
4 "Oscar brasileiro" exclui Ainda Estou Aqui da disputa. Entenda!

Siga-nos nas nossas redes!
WhatsApp
Entre e receba as notícias do dia
Entrar no Canal
Telegram Entre e receba as notícias do dia Entrar no Grupo
O autor da mensagem, e não o Pleno.News, é o responsável pelo comentário.