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“Não queria que Bolsonaro me passasse faixa”, diz Lula

Petista deu declarações nesta quinta-feira

Pleno.News - 12/01/2023 15h36 | atualizado em 12/01/2023 16h07

Presidente Luiz Inácio Lula da Silva Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/ Agência Brasil

Nesta quinta-feira (12), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou a jornalistas que, na organização da posse, a “única coisa” que não queria era que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) passasse a ele a faixa presidencial. Bolsonaro estava fora do país no dia da posse de Lula, que foi marcada pela entrega da faixa por representantes da sociedade civil.

Segundo o petista, Bolsonaro “tem problema de desequilíbrio mental” por não aceitar o resultado das eleições e contestar a urna eletrônica.

Com fortes críticas aos agentes financeiros, Lula fez um relato sobre recente reunião com sua equipe econômica, citando nominalmente os ministros Fernando Haddad (Fazenda) e Simone Tebet (Planejamento e Orçamento). De acordo com o presidente, ele pediu que todos parem de usar a palavra “gasto” quando isso significar algum investimento em políticas públicas e obras.

No encontro com jornalistas em Brasília, Lula voltou a criticar o mercado financeiro pelas cobranças feitas sobre o governo.

– Não falam que o governo não pode pagar tanto juro. O mercado não tem coração, sensibilidade, humanismo. Não tem solidariedade. É só que venha a nós, ao vosso reino, nada. O governo tem obrigação de cuidar das pessoas necessitadas e ponto. As pessoas vão ficar nervosas, mas nós vamos fazer com que esse povo deixe de ser miserável. Acabamos com a fome uma vez e vamos acabar de novo.

Lula voltou a defender uma política tributária que faça os ricos pagarem mais impostos.

– Eu nunca vi a Febraban se unir para dizer que vai pegar parte do juro que recebe e dar para o padre Júlio Lancelotti – falou.

Ainda assim, Lula voltou a dizer que não é preciso ter preocupação com os governos do PT, pelo fato de ter feito superávit primário ao longo dos oito anos de sua gestão.

De acordo com Lula, os novos salários de conselheiros da Eletrobras após a privatização beiram R$ 300 mil por mês. O governo é responsável pelas indicações.

– Isso não é jogar dinheiro fora? Como vamos explicar? Cadê a seriedade que nos cobram? – questionou.

*AE

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