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Lula sobre Alckmin: “Uma chapa para ganhar as eleições”

Petista voltou a reforçar a hipótese de ter Geraldo Alckmin como seu candidato a vice

Pleno.News - 30/11/2021 13h24 | atualizado em 30/11/2021 13h41

Alckmin e Lula nas eleições de 2006 Foto: EFE/ Carlos Humberto

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva reforçou a hipótese de ter Geraldo Alckmin (de saída do PSDB) como vice em sua chapa presidencial em 2022 e disse que aguarda a definição do novo partido do ex-governador para avançar nas negociações. Em entrevista à rádio Gaúcha FM nesta terça-feira (30), o petista afirmou que ambos estão buscando construir um acordo.

– Tive uma extraordinária relação com o Alckmin no meu governo. Ele está definindo qual será seu partido político, e nós estamos no processo de conversar. Vamos ver se é possível construir uma aliança política. Mas é o seguinte: eu quero construir uma chapa para ganhar as eleições – disse Lula.

Nesta segunda-feira (29), Alckmin fez novos acenos a uma aliança com Lula durante conversa a portas fechadas com presidentes de centrais sindicais, que defendem a aliança. O tucano, que negocia filiação no PSB, PSD e União Brasil, tem sido cortejado por petistas para dar um caráter ideológico mais amplo à candidatura Lula.

Durante a entrevista, Lula voltou a afirmar que ainda não bateu o martelo sobre sua candidatura à Presidência, embora tenha assumido uma agenda claramente pré-eleitoral, de costuras regionais.

Se eleito, disse Lula, vai rever a política de paridade de preços da Petrobras para tentar controlar a inflação – tema usado pelo petista como munição contra o presidente Jair Bolsonaro. Lula também criticou o teto de gastos adotado no governo do ex-presidente Michel Temer.

– O teto de gastos só pode ser aprovado em um país onde o presidente da República não tem autoridade moral para decidir o que fazer, o que gastar, onde investir – disse o petista, sem explicitar se pretende buscar mudanças nos limites legais.

Lula voltou a se defender de acusações de corrupção em seus mandatos. Ele alegou que a marca dos governos petistas foram as políticas de inclusão social, e não o mensalão e o petrolão.

– Nenhum governo criou mais instrumentos de combate à corrupção que Lula e Dilma – disse o petista, citando leis regulamentadas quando o partido ocupava a cadeira do Executivo, como a da delação.

– Quem praticou corrupção no PT foi punido, foi responsabilizado. O que nós queremos é que a investigação seja bem feita, que não seja feita por um mentiroso, como o Moro, ou por uma quadrilha, como a do Dallagnol – afirmou.

*AE

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