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Lula promete “revogaço” de decretos de Jair Bolsonaro

Petista deu declarações nesta terça-feira

Pleno.News - 12/04/2022 19h45 | atualizado em 13/04/2022 09h35

Lula Foto: EFE/ Joédson Alves

Nesta terça-feira (12), o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) avisou que pretende fazer um “revogaço” de decretos assinados pelo Jair Bolsonaro (PL) na área ambiental. O petista fez um discurso no Acampamento Terra Livre, organizado por grupos indígenas em Brasília.

Lula prometeu que, se for eleito, criará um ministério para tratar das políticas indígenas.

Ele defendeu a demarcação de terras indígenas e se posicionou contra a proposta que permite mineração nesses territórios e contra a tese do marco temporal defendida por Bolsonaro no Supremo Tribunal Federal (STF). A ação estabelece que só poderão solicitar demarcações os povos que comprovarem que habitavam a área requerida na data de promulgação da Constituição Federal, ou seja, em 5 de outubro de 1988.

– Se a gente criou o Ministério da Igualdade Racial, se a gente criou o dos Direitos Humanos, se a gente criou o Ministério da Pesca, por que é que a gente não pode criar o ministério para discutir as questões indígenas? – falou.

Ele deu declarações ao lado de aliados em um palco montado no meio do acampamento.

O ex-presidente recebeu adornos e recebeu uma bênção indígena.

– Não sei quem, mas se preparem, porque alguém vai ter que assumir o ministério e não será um branco como eu, ou uma galega como a Gleisi, terá que ser um índio ou uma índia. Eles vão dizer “ah, mas gasta muito, é preciso diminuir o número de ministérios”. Na verdade, o que eles não querem é que a sociedade esteja participando ativamente – disse Lula.

No discurso, o ex-presidente não citou no nome de Bolsonaro, mas afirmou que o presidente da República precisa estar disposto “a distribuir livro, a distribuir fraternidade e solidariedade e não a vender armas e balas para que fazendeiros possam atirar em índios e em trabalhadores rurais”.

Na esteira de críticas, o ex-presidente prometeu criar um “dia do revogaço” para anular todos os decretos de Bolsonaro que criaram, segundo ele, “empecilho” para os povos tradicionais.

*AE

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