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Lula não deve ir à cerimônia de leitura da carta pela democracia

Segundo equipe, ex-presidente teme que sua presença transforme evento em comício eleitoral

Thamirys Andrade - 10/08/2022 10h26 | atualizado em 10/08/2022 11h06

Lula Foto: EFE/ Juan Ignacio Roncoroni

O evento de leitura da carta pela democracia elaborada pela Universidade de São Paulo (USP) não deverá contar com a participação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Tanto os organizadores do ato quanto a equipe de campanha do petista descartaram sua presença, pois, segundo eles, Lula teme que sua ida ao local partidarize o evento e o transforme em comício eleitoral. As informações são do Estadão.

O ex-presidente e sua esposa, Janja da Silva, se tornaram signatários do documento nesta segunda-feira (8). Ele resistiu a endossar a carta inicialmente pelo mesmo motivo que não pretende ir ao evento, na próxima quinta-feira (11). No entanto, após outros presidenciáveis assinarem o manifesto, Lula decidiu fazer o mesmo.

Entre os candidatos à Presidência que são signatários da carta estão Ciro Gomes (PDT), Simone Tebet (MDB), Leonardo Péricles (Unidade Popular), Soraya Thronicke (União Brasil) e José Maria Eymael (Democracia Cristã). O documento também é endossado por juristas, ministros eméritos do Supremo Tribunal Federal (STF), docentes universitários, membros dos tribunais de contas e do Ministério Público, empresários de vários setores, banqueiros, artistas e líderes políticos, entre personalidades de outras categorias.

A leitura do documento ocorrerá nesta quinta na Faculdade de Direito localizada no Largo São Francisco, em São Paulo.

Intitulado Carta às Brasileiras e aos Brasileiros em defesa do Estado Democrático de Direito, o manifesto afirma, sem citar nomes, que o Brasil “está passando por um momento de imenso perigo para a normalidade democrática, risco às instituições da República e insinuações de desacato ao resultado das eleições”. O texto defende as urnas eletrônicas ao dizer que “o processo de apuração no país tem servido de exemplo no mundo, com respeito aos resultados e transição republicana de governo”. A carta reúne, até o momento, mais de 839 mil assinaturas.

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