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Lula liberou Exército para vetar PM em acampamento no dia 8

Presidente considerou arriscado efetuar operação de desmonte no acampamento na noite das depredações

Thamirys Andrade - 31/01/2023 13h04 | atualizado em 31/01/2023 13h25

Lula Foto: EFE/Andre Borges

Na noite do dia 8 de janeiro, logo após as depredações nas sedes dos Três Poderes, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) autorizou que o Exército dispensasse a ação da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) no acampamento em frente ao quartel-general de Brasília. O chefe do Executivo liberou que a operação para desmobilizar os manifestantes fosse realizada somente na manhã do dia 9 de janeiro.

De acordo com informações da Folha de S.Paulo, a decisão de Lula ocorreu após ele ter sido avisado de que havia risco de conflitos se a ação fosse realizada naquela noite, pois pessoas armadas foram vistas no local.

O interventor da segurança do Distrito Federal, Ricardo Cappelli, já havia determinado que a PMDF fosse até o acampamento para efetuar o desmonte e as prisões dos manifestantes. Entretanto, o comandante militar do Palácio do Planalto, Gustavo Henrique Dutra, recorreu ao presidente para que a ação fosse adiada para a manhã seguinte.

O argumento era que realizar uma operação sem planejamento durante a noite poderia causar conflitos, violência e, inclusive, mortes. Assim, Lula foi persuadido a vetar a atuação da PMDF naquela noite. Entretanto, destacou que a ação deveria ocorrer no dia seguinte, e que os manifestantes deveriam ser detidos.

Os militares entraram no acampamento por volta das 9h50 e levaram cerca de 1.200 pessoas para prestar depoimento. Após audiências de custódia, o ministro Alexandre de Moraes liberou centenas de manifestantes, com aplicação de medidas cautelares, mas manteve a prisão daqueles que considerou ter provas de envolvimento nas depredações.

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