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Marcos Melo - 25/12/2022 11h31 | atualizado em 27/12/2022 10h26

Dilma Rousseff e Lula Foto: EFE/André Coelho

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) parece ter aprovado a fórmula implantada no governo Dilma Rousseff e repete alguns nomes utilizados na gestão que culminou no impeachment da petista. Desta relação, todos são do Partido dos Trabalhadores (PT), exceto o futuro ministro da Relações Exteriores, Mauro Vieira, que esteve à frente da mesma pasta entre 2015 e 2016.

O próximo ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), ocupou o Ministério da Educação em 2011 e 2012. Indicado para presidir o Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Aloizio Mercadante (PT), não só ocupou a cadeira de Ciência e Tecnologia no mesmo período, como também foi ministro-chefe da Casa Civil.

Outro companheiro de Lula, Alexandre Padilha (PT), será ministro das Relações Institucionais. Ele foi ministro da Saúde entre os anos de 2011 e 2014. E, por último, a próxima secretária-executiva da Casa Civil, Miriam Belchior (PT), que na gestão da presidenta foi ministra do Planejamento, Orçamento e Gestão, nos anos de 2011 a 2015.

O discurso de campanha de Lula que contemplava a criação de uma frente ampla cai por terra e permanecem a velha maneira de fazer política e o companheirismo como modelo de gestão pública.

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