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Washington: Lula e Biden terão reunião focada na democracia

Encontro acontece nesta sexta-feira

Pleno.News - 10/02/2023 10h12 | atualizado em 10/02/2023 11h20

Presidente Luiz Inácio Lula da Silva Foto: EFE/Andre Borges

Nesta sexta-feira (10), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva se reunirá com o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden. O encontro entre os dois acontecerá na Casa Branca, em Washington, e terá foco no fomento da democracia, combate à mudança climática e na guerra da Ucrânia.

Um integrante do alto escalão do governo americano deu à imprensa alguns detalhes da agenda oficial da reunião, prevista para acontecer às 15h50 horário local (17h50 de Brasília).

Esse será o primeiro encontro entre Biden e Lula com ambos exercendo a presidência de seus países. Eles se conheceram quando o americano era vice de Barack Obama e estiveram juntos em 2009, em viagem que Biden fez ao Chile.

Biden acredita que uma boa política exterior é fundamentada pela comunicação com outros líderes. O presidente dos EUA quer criar um “laço pessoal” com Lula, para deixar claro a ele que “a relação com o Brasil é importante para o governo que lidera”, disse a fonte.

Os dois presidentes conversarão sobre como fortalecer as relações comerciais, enquanto são respeitados os direitos dos trabalhadores e se promova a luta contra a mudança climática, com atenção especial para a Amazônia.

Uma das interrogações é se Biden usará a visita com Lula para anunciar aquela que seria a primeira contribuição dos EUA para o Fundo da Amazônia, que foi criado em 2009 para ajudar a combater o desmatamento na floresta, sendo financiado, principalmente, por aportes de Alemanha e Noruega.

Além da Amazônia, outro grande assunto será a defesa da democracia, especialmente, depois dos ataques promovidos em Brasília por golpistas, contra as sedes dos Três Poderes brasileiros, semelhante ao que aconteceu no Capitólio americano, em janeiro de 2021.

O integrante do governo dos EUA indicou que os dois presidentes falarão sobre a democracia nos dois países, mas também abordarão de maneira mais ampla sobre iniciativas para fortalecê-la regionalmente e em todo o mundo, incluindo a chamada “Cúpula da Democracia”, impulsionada por Biden, que ocorrerá em março próximo.

Lula e o presidente americano ainda falarão sobre a guerra na Ucrânia, sobre a qual não se manifestaram na mesma linha até agora, já que Lula não condenou explicitamente a invasão russa e sugeriu que a Ucrânia também tem “parte da responsabilidade”.

O presidente brasileiro, além disso, defendeu o diálogo e, no fim de janeiro, propôs a criação de um grupo formado por Brasil, EUA, Alemanha, China, França e Índia para mediar o conflito.

Além de se reunir com Biden, Lula tem programado um encontro com o senador Bernie Sanders e com representantes da principal central sindical americana, a AFL-CIO.

*EFE

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