Paulo Moura - 11/10/2025 11h08 | atualizado em 13/10/2025 19h36

Após o anúncio da aposentadoria antecipada do ministro Luís Roberto Barroso do Supremo Tribunal Federal (STF), feito na última quinta-feira (9), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) já tem sido orientado por assessores e aliados a indicar o substituto do magistrado o quanto antes.

Segundo informações apuradas pela coluna de Igor Gadelha, do site Metrópoles, a recomendação é de que a indicação ocorra ainda em 2025, antes que o tema gere disputas políticas dentro do próprio governo e entre diferentes alas do campo progressista.

A avaliação de que a escolha deve ser rápida foi endossada, inclusive, pelo ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, durante evento em Belém (PA) nesta sexta (10).

– Essas decisões têm que ser rápidas, mas têm que ser bem ponderadas. O presidente tem o tempo dele, evidentemente. Ele tem uma viagem marcada para o exterior e creio que, na volta, isso deverá ser decidido – afirmou Lewandowski.

A saída de Barroso — que presidiu o STF entre 2023 e 2025 — abrirá mais uma vaga a ser preenchida por Lula, que já indicou dois nomes para a Corte em seu atual mandato: Cristiano Zanin e Flávio Dino. Entre os principais cotados para suceder Barroso, figuram o advogado-geral da União, Jorge Messias, considerado o favorito por setores do governo, e o senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG), ex-presidente do Senado.

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