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Lula diz que terá de falar com MDB sobre Tebet ser ministra

Ex-presidente reforçou, no entanto, que não antecipará quem seria nomeado em seu eventual governo

Pleno.News - 26/10/2022 14h26 | atualizado em 26/10/2022 16h24

Simone Tebet e Lula Foto: Ricardo Stuckert/ PT

O candidato à Presidência pelo PT, Luiz Inácio Lula da Silva, afirmou na manhã desta quarta-feira (26), que, se eleito, precisará conversar com o MDB sobre indicação da senadora Simone Tebet (MDB) para um eventual ministério. Apesar de elogiar o desempenho de Tebet, o ex-presidente reforçou que não pode antecipar quem seria nomeado para compor um novo governo.

– A Simone, embora esteja me apoiando, ela é um quadro político importante, mulher competente. Mas eu não posso dizer que ela vai ser ministra, porque vou estar precipitando uma coisa que não posso – disse Lula durante entrevista à Rádio Mix de Manaus.

Após declarar apoio a Lula, Tebet passou a integrar ativamente a campanha. Ela tem feito viagens ao Rio de Janeiro e Minas Gerais e sinaliza que um novo mandato do ex-presidente será moderado e de centro.

O petista voltou a repetir na entrevista que não fará um “governo do PT”.

– Vou fazer um ministério que represente a sociedade brasileira com PT e com gente de fora – esclareceu.

Questionado se já definiu quais nomes irão compor eventuais pastas, ele afirmou que tem pensado sobre isso “no travesseiro” para que as notícias não se espalhem.

ARMAS
Lula voltou a criticar a política armamentista adotada no governo do presidente Jair Bolsonaro (PL). Segundo o petista, “quem está comprando armas não são pessoas de bem, mas o crime organizado”.

– Ninguém compra arma para educação, ninguém compra arma para fazer coisa a não ser matar. Quem está comprando armas que Bolsonaro está facilitando é o crime organizado, que precisa mais assaltar o arsenal da Polícia, da Marinha ou do Exército – afirmou, na entrevista.

O ex-presidente afirmou durante a entrevista que, mesmo com sua vitória, o bolsonarismo e o “ódio” continuarão presentes na sociedade.

– Eu acho que o povo vai votar de forma soberana na democracia. O que eu acho é que o bolsonarismo vai continuar, o ódio vai continuar por um tempo, os fanáticos vão continuar por um tempo, mas eu acho que a gente vai ter um processo de reconciliação com a nação brasileira – disse.

*AE

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