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Petista também defendeu a revisão da jornada de trabalho no país

Pleno.News - 30/04/2025 21h36 | atualizado em 02/05/2025 12h32

Lula Foto: Ricardo Stuckert / PR

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) defendeu nesta quarta-feira (30) a revisão da jornada de trabalho no país. Em pronunciamento em cadeia de rádio e TV na véspera do Dia do Trabalhador, o petista afirmou que chegou o momento de por o tema da mudança da jornada 6 por 1 em discussão.

– Nós vamos aprofundar o debate sobre a redução da jornada de trabalho vigente no país, em que o trabalhador e a trabalhadora passam seis dias no serviço e têm apenas um dia de descanso. A chamada jornada 6 por 1 – declarou.

A proposta está em tramitação no Congresso Nacional por meio de diferentes projetos. O último foi protocolado pela deputada federal Erika Hilton (PSOL-SP), na forma de proposta de emenda à Constituição (PEC).

Lula continuou:

– Está na hora de o Brasil dar esse passo, ouvindo todos os setores da sociedade para permitir um equilíbrio entre a vida profissional e o bem-estar dos trabalhadores e trabalhadoras.

O presidente da República também mencionou o envio do projeto ao Congresso Nacional para a ampliação da isenção do Imposto de Renda.

– Enviamos ao Congresso Nacional o projeto de lei que zera o Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil por mês. E quem ganha entre R$ 5 mil e R$ 7 mil também será beneficiado pagando menos do que paga hoje. Agora é assim: quem ganha menos, não paga. E quem ganha muito paga o valor justo – discursou.

O petista também destacou investimentos em educação em tempo integral e em instituições de ensino e, numa visão muito otimista, afirmou que “estamos construindo um Brasil mais justo, onde o humanismo e o desenvolvimento caminhem juntos”.

No pronunciamento, Lula falou que foi em seu governo que se descobriu o esquema de descontos irregulares de aposentadorias e pensões do INSS.

– O esquema criminoso vinha operando desde 2019 – afirmou.

No entanto, a senadora Damares Alves (Republicanos-DF) desmentiu essa afirmação durante sua participação no programa Pleno Time, nesta quarta-feira (30). A parlamentar disse que o esquema vem desde 2016, começando no governo de Dilma Rousseff (PT).

Nesta quarta-feira ainda, o governo anunciou a nomeação de um novo presidente para o INSS. O escolhido foi o procurador Gilberto Waller Junior.

A Polícia Federal e a Controladoria-Geral da União (CGU) deflagaram na semana passada a Operação Sem Desconto, que identificou um esquema fraudulento de deduções indevidas em benefícios de aposentados e pensionistas do INSS.

O valor estimado em cobranças irregulares soma R$ 6,3 bilhões entre 2019 e 2024, segundo a PF. Mas, se retroagir a data até 2016, esse valor sobe para quase R$ 8 bilhões referentes a descontos sem autorização.

*Com informações AE

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