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Lula diz que se for para pensar em críticas, é melhor desistir

Presidente afirmou que é preciso governar com "confiança"

Pleno.News - 10/04/2023 14h59 | atualizado em 10/04/2023 16h20

Lula durante reunião ministerial Foto: PR/Ricardo Stuckert

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) voltou a afirmar que seu otimismo “não é exagerado” e que, ao contrário, é preciso governar com confiança. De acordo com o presidente, se a gestão focar no que o mercado e o Fundo Monetário Internacional (FMI) pensam e nas perspectivas para o Produto Interno Bruto (PIB), “é melhor desistir”.

– Se a gente for governar pensando nisso, é melhor desistir. É importante que essa gente fale para que a gente faça diferente do que eles falam. Temos hoje mais capacidade do que as pessoas que vêm ao governo pela primeira vez – disse o presidente, em reunião ministerial nesta segunda-feira (10), de balanço sobre os 100 primeiros dias de governo, completos hoje.

Na ocasião, o Palácio do Planalto afirmou que foram realizadas cerca de 250 políticas públicas e ações pelo novo governo, tais como nas áreas de combate à fome, infraestrutura, saúde, equidade de gênero, educação, meio ambiente e política externa.

Em um discurso contra as críticas negativas recebidas pelo governo, o chefe do Executivo pediu para que se agradeça às pessoas que falam mal da gestão.

– Agradeçam às pessoas que acham que o Brasil não vai bem. Em 2023, já empenhamos R$ 3,3 bilhões em rodovias – pontuou.

Lula afirmou que poderia classificar o ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, “como rei do otimismo do governo”.

– A cada lugar que o ministro da Agricultura passa, abre-se nova contratação de frigorífico brasileiro.

CRÍTICAS A BOLSONARO
Em críticas à gestão anterior, Lula disse que nunca na história do país, “um presidente da República tinha tratado os entes federados com tanto desrespeito como foram tratados governadores, prefeitos, senadores e deputados mesmo com orçamento secreto”.

– Da outra vez, recebi um governo de companheiro democrata, que tinha marca de civilidade – disse, em referência ao ex-presidente Fernando Henrique Cardoso.

Em meio às críticas a Bolsonaro, o petista declarou que, no Palácio do Planalto, será obrigada a apresentação do cartão de vacina contra a Covid-19.

– Vou terminar essa reunião e fazer o exame de Covid para ir à China – pontuou.

O embarque do presidente está previsto para ocorrer na terça (11) pela manhã. Em sua avaliação, o país asiático está correto ao cobrar testes de Covid.

O presidente disse esperar que o programa Farmácia Popular seja implementado em todo o território nacional e que se aprove o Projeto de Lei (PL) de igualdade salarial. De acordo com Lula, senadores e deputados votarão em peso.

O presidente chega aos 100 dias com dificuldade de criar uma agenda positiva e popularidade menor do que no início dos mandatos anteriores, apostando na retomada de programas que marcaram gestões petistas. Em artigo publicado neste domingo (9), o chefe do Executivo justificou que o governo priorizou, neste início de mandato, “o que era inadiável” para criar “bases para um futuro melhor”.

*Com informações da AE

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