Lula chama ações da PF de “maior resposta ao crime na história”
Ações tiveram como objetivo desarticular a infiltração do PCC no setor de combustíveis do país
Henrique Gimenes - 28/08/2025 19h14 | atualizado em 29/08/2025 11h51
Nesta quinta-feira (28), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) elogiou a operação da Polícia Federal (PF) que teve alvo setores do Primeiro Comando da Capital (PCC) infiltrados no setor de combustíveis do país. Para o petista, a iniciativa foi a “maior resposta do Estado brasileiro” contra o crime organizado.
Uma das ações, batizada de Operação Carbono Oculto, contou com o apoio de 1.400 agentes em oito estados do país, com mandados de busca e apreensão cumpridos contra mais de 350 pessoas e entidades jurídicas. Eles são suspeitos de praticar crimes como lavagem de dinheiro, estelionato, fraudes fiscais, adulteração de combustíveis e ainda crimes ambientais.
– A população em todo o país assistiu hoje à maior resposta do Estado brasileiro ao crime organizado de nossa história até aqui. Em atuações coordenadas que envolveram Polícia Federal, Receita Federal e Ministérios Públicos estaduais, foram deflagradas três operações simultâneas nos setores financeiro e de combustíveis, envolvendo dez estados – afirmou Lula.
Os mandados foram cumpridos em São Paulo, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Paraná, Rio de Janeiro e Santa Catarina.
Já as outras duas ações, Quasar e Tank, tiveram como objetivo desarticular “esquemas de lavagem de dinheiro, com grande impacto financeiro”. De acordo com as investigações, fundos de investimento eram usados para ocultar patrimônio de origem ilícita, com indícios de ligação com facções criminosas.
– Cortar o fluxo de dinheiro ilícito, recuperar recursos para os cofres públicos e garantir um mercado de combustíveis justo e transparente, com qualidade e concorrência leal – afirmou Lula.
O presidente também disse que o objetivo do governo é “proteger cidadães e consumidores”.
– O trabalho integrado — iniciado com a criação, no Ministério da Justiça, do Núcleo de Combate ao Crime Organizado — permitiu acompanhar toda a cadeia e atingir o núcleo financeiro que sustenta essas práticas – apontou.
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