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Lula almoça com Paes e Maia em busca de apoio do centro

No encontro, prefeito do Rio defendeu candidatura do presidente da OAB ao governo do Rio

Pleno.News - 11/06/2021 20h54 | atualizado em 11/06/2021 21h47

Ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o prefeito Eduardo Paes Foto: Divulgação/Ricardo Stuckert

Depois de se reunir com líderes de esquerda no Rio, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) encontrou o prefeito carioca Eduardo Paes (PSD), o ex-presidente da Câmara Rodrigo Maia (DEM) e outros políticos do chamado centro em almoço nesta sexta-feira (11). Paes anunciou a Lula o nome do presidente da OAB, Felipe Santa Cruz, como seu candidato ao governo do Rio no ano que vem.

Crítico ferrenho do governo de Jair Bolsonaro, o advogado chegou a ser filiado ao PT na juventude e tentou virar vereador em 2004, mas não foi eleito. Hoje, considera-se de centro e tem em Paes seu principal parceiro na política. Os dois são amigos de longa data.

Lula, por sua vez, adotou tom parecido com o da noite de quinta (10), quando falou para a esquerda. Defendeu a ideia de um grande pacto para tirar o país da crise e das mãos do bolsonarismo. O almoço foi fechado à imprensa.

Além de Paes e Maia, estiveram no encontro o próprio Felipe Santa Cruz e outros aliados do prefeito, como os secretários e deputados licenciados Pedro Paulo (DEM) e Marcelo Calero (Cidadania). Todos devem migrar em breve para o PSD, acompanhando movimento recente de Paes. Figuras petistas, incluindo a presidente Gleisi Hoffmann, também participaram do encontro no Palácio da Cidade, que durou cerca de duas horas e meia.

FRENTE AMPLA
A visita de Lula ao prefeito carioca se deu um dia após o petista se reunir com lideranças de esquerda. Ele é favorável à construção de uma frente ampla no Rio que inclua os grupos de Marcelo Freixo, que deixou o PSOL para ingressar no DEM, e Paes. Ou seja, juntando esquerda e centro.

A composição serviria como um palanque forte, no berço do bolsonarismo, para Lula tentar voltar ao Planalto. O PT deve abrir mão de candidaturas próprias a governador e senador na maioria dos estados em troca de apoios a Lula. Também pretende priorizar a formação de uma robusta bancada na Câmara.

*Estadão

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