Ludhmila Hajjar participou de estudo polêmico com cloroquina
Nome da médica aparece em análise que utilizou doses do medicamento até quatro vezes acima do recomendado
Paulo Moura - 15/03/2021 11h31 | atualizado em 15/03/2021 12h15
O nome da cardiologista
Realizado no Hospital Delphina Aziz, em Manaus, capital do Amazonas, a análise resultou em 11 mortes e precisou ser paralisado. Publicada em uma plataforma chamada medRxiv, onde são inseridos artigos que não chegaram a passar pelo crivo de uma revista científica, a pesquisa foi feita com 81 pacientes do centro de atendimento para pacientes com coronavírus em Manaus.
Segundo o estudo, que pode ser consultado aqui, a dose utilizada foi entre 900 mg e 1.200 mg por dia, número três vezes superior ao recomendado. Além da superdose, na época o estudo foi questionado por alguns especialistas pelo fato do medicamento usado ter sido o difosfato de cloroquina (CQ), versão menos segura e mais tóxica que a hidroxicloroquina (HCQ).
Ludhmila Hajjar apareceu entre os especialistas que assinaram o projeto. Entre eles, alguns destacadamente apoiadores de políticos de esquerda e críticos ferrenhos do governo do presidente Jair Bolsonaro, como divulgado pelo Pleno.News na época em que a polêmica sobre projeto ganhou repercussão.
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