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Luciano Hang sobre operação da PF: “Fui tratado como bandido”

Agentes realizaram mandados de busca e apreensão contra oito empresários acusados de defender golpe de Estado

Thamirys Andrade - 23/08/2022 11h37 | atualizado em 23/08/2022 13h03

Luciano Hang Foto: Reprodução

O empresário Luciano Hang se pronunciou após ser alvo de operação da Polícia Federal (PF) nesta terça-feira (23). Por meio de nota à imprensa, o dono da rede de lojas Havan afirmou ter sido “tratado como bandido”, mas destacou estar “tranquilo” e de “consciência limpa”. Os agentes realizam mandados de busca e apreensão contra oito empresários alinhados ao presidente Jair Bolsonaro (PL), sob acusação de que eles teriam defendido um golpe de Estado.

– Sigo tranquilo, pois estou ao lado da verdade e com a consciência limpa. Desde que me tornei ativista político prego a democracia e a liberdade de pensamento e expressão, para que tenhamos um país mais justo e livre para todos os brasileiros – declarou Hang.

Ele ainda detalhou que estava trabalhando, por volta das 6h, quando os policiais chegaram e confiscaram seu celular.

Hang ainda negou ter defendido um golpe e afirma ter sido vítima de um “jornalismo militante”.

– Eu faço parte de um grupo de 250 empresários, de diversas correntes políticas, e cada um tem o seu ponto de vista. Que eu saiba, no Brasil, ainda não existe crime de pensamento e opinião. Em minhas mensagens em um grupo fechado de WhatsApp está claro que eu nunca, em momento algum, falei sobre golpe ou sobre STF. Eu fui vítima da irresponsabilidade de um jornalismo raso, leviano e militante, que infelizmente está em parte das redações pelo Brasil – finalizou.

Além de Hang, são alvos da operação os empresários Afrânio Barreira Filho, Ivan Wrobel, José Isaac Peres, José Koury, Luiz André Tissot, Marco Aurélio Raymundo e Meyer Joseph Nigri. Recentemente, um grupo de advogados e entidades apresentou ao STF um pedido para que os empresários fossem investigados no inquérito que apura atuação de supostas milícias digitais.

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