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Lira releva silêncio após crítica à urna: ‘Câmara fala se necessário’

Sem mencionar a reunião de Bolsonaro com diplomatas, presidente da Câmara rebateu críticas por não ter se pronunciado sobre episódio

Gabriel Mansur - 27/07/2022 20h45 | atualizado em 28/07/2022 11h19

Arthur Lira Marina Ramos/Câmara dos Deputados

O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), quebrou o silêncio a respeito do encontro do presidente da República, Jair Bolsonaro (PL), com embaixadores. Nesta quarta-feira (27), nove dias após o evento, o progressista disse confiar no sistema eleitoral e defender a democracia e eleições transparentes.

Em discurso durante a convenção do PP que aprovou a coligação com o PL e o apoio à reeleição de Bolsonaro, o deputado rebateu as críticas que recebeu por não ter se manifestado e defendeu que a “Câmara fala quando é necessário falar, não quando querem obrigá-la a falar”.

– Eu queria só deixar um recado bem claro, óbvio. E quem me conhece de maneira transparente e reluzente, como a gente diz no Nordeste, a Câmara dos Deputados fala quando é necessário falar. Não quando querem obrigá-la a falar. Eu dei mais de 20 mensagens mundo afora e no Brasil de que sempre fui a favor da democracia e de eleições transparentes e confio no sistema eleitoral – ilustrou.

O presidente da Câmara recebeu críticas, inclusive de aliados, pelo silêncio após Jair Bolsonaro convocar embaixadores de cerca de 30 países para colocar em dúvida a confiabilidade das urnas eletrônicas. Segundo o colunista Guilherme Amado, houve pressão do próprio partido por uma manifestação rebatendo as críticas do chefe do Executivo.

– Não precisa qualquer movimento público ou político fazer com que isso se apresente de maneira sempre necessária. Instituições no Brasil são fortes, perenes e não são e nunca serão redes sociais. Não podemos banalizar as palavras das autoridades no Brasil. Não farão isso com a Câmara enquanto eu for presidente – concluiu.

A manifestação ocorreu durante convenção partidária do Progressistas, que oficializou o apoio da legenda ao PL e à candidatura de Bolsonaro à reeleição. O evento contou com a presença do presidente da República, da primeira-dama Michelle Bolsonaro, além de ministros, governadores e outros filiados ilustres da sigla.

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