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Lira diz que Bolsonaro já deveria ter se vacinado contra a Covid

Presidente da Câmara defendeu, porém, a postura do governo federal na aquisição de vacinas

Paulo Moura - 15/02/2022 10h46 | atualizado em 15/02/2022 11h22

Presidente da Câmara, Arthur Lira
Presidente da Câmara, Arthur Lira Foto: PR/Alan Santos

O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), declarou em entrevista ao portal Valor Econômico que, em sua opinião, o presidente Jair Bolsonaro já deveria ter se vacinado contra a Covid-19. Ao falar do assunto, Lira afirmou que o pensamento pessoal do chefe do Executivo “tem que ficar guardado para ele”.

– Se o presidente se convencer de que ele contribuiu muito nisso tudo [a vacinação], o que ele pensa… tem que ficar guardado para ele. Ele sempre disse que seria o último da fila. Acho que a fila já rodou. E minha opinião é que ele já deveria ter optado por se vacinar – disse.

Durante a entrevista, Lira também defendeu a postura do governo federal a respeito da obtenção de vacinas e destacou que a gestão federal foi a responsável pela compra e pelo pagamento das 430 milhões de doses dos imunizantes sem que governadores ou prefeitos fizessem qualquer aquisição.

– O governo comprou 430 milhões de doses. Não teve dose comprada por governador ou prefeito. Quem pagou foi o governo federal. Ele [Bolsonaro] tem sido aconselhado a ter o pensamento dele, mas o governo dele agir diferente, porque o governo fez diferente – declarou.

O presidente da Câmara ainda falou sobre a polêmica envolvendo o funcionamento do Telegram no Brasil e destacou que o chamado Projeto de Lei das Fake News” (PL 2630/2020) deve ser votado ainda no primeiro trimestre deste ano. De acordo com Lira, a ideia é que impedir o funcionamento de uma plataforma seja apenas “o último degrau”.

– Queremos evitar que a questão do Telegram vire outra polêmica nacional. O que tiver que ser feito será feito legislativamente. Não podemos ser terra de ninguém e não podemos ter cerceamento de participação. No que exceder, e há notícias de excesso não só na política, mas de distribuição de conteúdo de pedofilia e drogas, que se procure uma maneira de responsabilizar – completou Lira.

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