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Lira critica “monopólio” e acena para privatização da Petrobras

Presidente da Câmara criticou preço do gás e do combustível

Pierre Borges - 13/10/2021 13h07 | atualizado em 13/10/2021 13h21

Presidente da Câmara, Arthur Lira Foto: Agência Brasil/Fabio Pozzebom

O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, criticou nesta quarta-feira o “monopólio absurdo” no mercado de gás e indicou ser favorável à privatização da Petrobras.

– Há uma política que tem que ser revista, porque hoje [a Petrobras] nem é pública, nem privada. Não seria o caso de privatizar a Petrobras? Não seria a hora de se discutir qual a função da Petrobras no Brasil? É só distribuir dividendos para os acionistas? – questionou Lira em entrevista à rádio CNN.

O parlamentar apontou que a empresa “deixou de fazer investimentos para fazer distribuição de dividendos”, mas ponderou que “não acha a melhor saída, por enquanto”, “que se mude a política de preços da Petrobras” para os combustíveis.

Lira já havia proposto um “congelamento” da referência do preço do ICMS para combustíveis com base na média dos valores de 2019 e 2020, antes da alta do dólar, que está diretamente ligada ao valor da gasolina, do etanol e do diesel.

A proposta está sendo discutida no plenário da Câmara. No entanto, governadores alegam que a medida acarretaria uma perda de R$ 24 bilhões em arrecadação, além de ferir a autonomia constitucional para que os estados definam seus tributos.

Para o presidente da Câmara, porém, a medida não propõe que os estados percam receita, mas que, “num momento de crise que impacta milhões de brasileiros […] os estados deixem de ganhar mais”.

GÁS
Lira também criticou também o monopólio da Petrobras com relação ao gás de cozinha e argumentou que a empresa “não pode prospectar o gás a 2 dólares e botar no duto a 10 dólares”.

– Estamos atacando a questão do gás de cozinha, o monopólio da Petrobras absurdo no gás de cozinha – apontou.

Lira defendeu ainda que o presidente da estatal, Joaquim Silva e Luna, precisa explicar a venda de um gasoduto a 90 bilhões de dólares “sem que o dividendo tenha vindo para a União” e com operação por “duas empresas [compradoras] que cobram tarifa como se tivessem investido” na construção do gasoduto.

O presidente da Câmara negou que haja qualquer discussão interna sobre interferências na Petrobras, mas afirmou que a troca na gestão da estatal não causou mudança significativa.

– Vou ser bem prático para não ter nenhum tipo de especulação. Não tem nenhuma conversa de bastidor nem para mudar a política de preços [da Petrobras], nem para mudar a diretoria. Foi mudado um [presidente da estatal] pelo outro, e continua [tudo] quase que do mesmo jeito – disse Lira.

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