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Presidente da Câmara crê que "as chances de aprovação podem ser poucas"

Pleno.News - 09/08/2021 11h10 | atualizado em 09/08/2021 12h30

O presidente da República, Jair Bolsonaro, e o presidente da Câmara, Arthur Lira Foto: PR/Isac Nóbrega

O presidente da Câmara, Arthur Lira (Progressistas-AL), afirmou que a Proposta de Emenda à Constituição que trata do voto impresso será analisada em plenário na terça (10) ou na quarta-feira (11). Apesar de acreditar que “as chances de aprovação podem ser poucas”, ele disse ter conversado com o presidente da República, Jair Bolsonaro, e obtido o compromisso de que o resultado da votação será respeitado.

– Nossa expectativa é [de] que os Poderes acatem com naturalidade e respeitem [o resultado do plenário]. O presidente Bolsonaro me garantiu que respeitaria o resultado do plenário – declarou Lira em entrevista à rádio CBN.

Na semana passada, a comissão especial da Câmara que tratava da PEC rejeitou a proposta por 22 votos a 11. Mesmo assim, Lira optou por levar o tema para deliberação do plenário, atendendo aos interesses da base governista. Isso não quer dizer, porém, que a pauta irá avançar.

– Temos uma média de 15 ou 16 partidos contrários ao voto impresso. Acho que as chances de aprovação podem ser poucas – afirmou Lira.

Como se trata de uma PEC, para a mudança ser aprovada, ela precisa do apoio de 308 dos 513 deputados, em dois turnos de votação; e, depois, também em duas rodadas, os votos de 49 dos 81 senadores.

Lira disse que conversou com Bolsonaro na sexta-feira (6), após a rejeição da PEC na comissão especial. Ele admitiu que “não é usual” levar uma proposta rejeitada na comissão para votação em plenário, mas defendeu a iniciativa como “necessária”, uma vez que a pauta “esticou tanto a corda” entre os Poderes e “já passou dos limites”.

Lira insistiu que “quem for vencido tem que serenar” e destacou que o tema também enfrenta resistências no Senado, onde proposta similar está travada.

– Não legislar também é legislar – disse o parlamentar.

*AE

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