Marcos Melo - 15/02/2023 15h36 | atualizado em 15/02/2023 16h43

Interlocutores do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Ricardo Lewandowski, afirmaram que ele não deve antecipar sua aposentadoria. A ideia chegou a ser ventilada por petistas no final do ano passado, quando pessoas ligadas ao presidente Lula (PT) cogitaram o magistrado assumir a embaixada brasileira em Lisboa ou um dos ministérios: Justiça e Defesa.

Lewandowski é o primeiro integrante da Corte a se aposentar durante o governo Lula. Depois, em outubro, é a vez de Rosa Weber, que também completará 75 anos.

Quando deixar o STF, Lewandowski deverá permanecer no Brasil. Ele deve se despedir das atividades judicantes na última semana de abril ou na primeira de maio. O aniversário de 75 anos do ministro será em 11 de maio.

Os possíveis indicados para a vacância no tribunal são: o advogado de Lula, Cristiano Zanin; o ex-ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo; o ex-assessor de Lewandowski, Manoel Carlos de Almeida Neto; ou Bruno Dantas, atual presidente do Tribunal de Contas da União (TCU). Há preferência por juristas mais novos para que exerçam por mais tempo a atividade no Supremo.

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