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Leite descarta rompimento com Doria após prévias do PSDB

"Vamos trabalhar juntos", afirmou o governador gaúcho

Pleno.News - 21/11/2021 13h42 | atualizado em 22/11/2021 12h41

João Doria e Eduardo Leite Foto: Governo do Rio Grande do Sul/Rodger Timm

O governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), descartou neste domingo (21) qualquer rompimento com o governador de São Paulo, João Doria (PSDB). Os dois disputam hoje, nas prévias do partido, uma vaga de pré-candidato ao Palácio do Planalto.

– Eu tenho convicção [de] que vamos trabalhar juntos – disse o gaúcho ao Estadão.

Para falar sobre a situação com Doria, Leite usou o exemplo da eleição para o governo gaúcho em 2018, quando ele derrotou o então governador José Ivo Sartori (MDB) no segundo turno.

– Dez dias depois estávamos juntos, sentados na sede do MDB convidando para entrar no governo. O MDB entrou no governo e participa desde o primeiro dia, nos ajudando a governar. Se nós conseguimos sentar com o adversário de outro partido para fazer composição, não vai ser dentro do partido que vai deixar de haver composição para poder ter um partido unido para ganhar as eleições – afirmou.

Apesar do discurso do governador, o processo de escolha do pré-candidato do PSDB expôs a divisão no partido. Doria e Leite trocaram acusações durante a campanha e houve denúncias de que o aplicativo de votação a ser usado no domingo permite fraudes.

O gaúcho tem o apoio de nomes experientes da legenda, como o senador Tasso Jereissati (CE) e o deputado Aécio Neves (MG). Doria, por sua vez, recebeu o aval do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso e do senador licenciado José Serra (SP).

Os governadores polarizam a disputa interna. O ex-prefeito de Manaus (AM) Arthur Virgílio também concorre, mas sem chances de vencer. Ele, inclusive, declarou hoje que sua candidatura foi só para marcar posição e ter palanque para falar de pautas que julga importantes.

– Cabe ao escolhido de hoje demonstrar maturidade, liderança, no sentido de ter capacidade para construir e lamber as feridas internas, unir o partido e o campo do centro – afirmou o presidente do PSDB, Bruno Araújo.

*AE

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