Monique Mello - 27/06/2025 10h36 | atualizado em 27/06/2025 13h26

O Projeto de Lei 26/2025, conhecido como PL Anti-Oruam, foi aprovado nesta quinta-feira (26) em todas as comissões a qual foi submetido na Câmara de São Paulo. O projeto é de autoria da vereadora de São Paulo Amanda Vettorazzo (União Brasil), que tem como objetivo proibir shows abertos ao público menor de idade que promovam apologia ao crime organizado.

– Cada aprovação é um passo firme contra a romantização do crime. A cidade de São Paulo está dizendo em alto e bom som: aqui, o tráfico não faz carreira – declarou Amanda, nas redes sociais, ao anunciar a aprovação.

As comissões que aprovaram a criação da lei foram: Comissão de Administração Pública; Comissão de Constituição, Justiça e Legislação Participativa; Comissão de Educação, Cultura e Esportes; Comissão de Finanças e Orçamento; Comissão de Saúde, Promoção Social, Trabalho e Mulher.

A proposta foi apresentada em meio a uma briga entre Amanda e o rapper Oruam, que acusa a vereadora de promover um elitismo cultural.

Oruam é filho do ex-traficante Marcinho VP, que está preso desde 1996. Oruam constantemente usa sua visibilidade para fazer manifestações e pedir liberdade para o pai. Nas redes sociais, o rapper se manifestou sobre o projeto de Amanda. Ele disse que é revoltado por ter crescido sem pai e que aceita ser alvo da mídia, que precisa ter um vilão.

Ele chegou a lançar a música Lei Anti O.R.U.A.M, a qual a letra diz: “O dia que o fuzil e a pistola valer mais que um livro. Aí tem algo errado. Eles dão arma pra nós. Depois pergunta por que somo (sic) bandido”.

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