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Justiça suspende ação contra Haddad por ofensas a Macedo

Petista havia chamado o bispo de "fundamentalista charlatão"

Camille Dornelles - 22/09/2019 12h14 | atualizado em 22/09/2019 13h08

Fernando Haddad em evento no Rio de Janeiro Foto: Vanessa Ataliba/Brazil Photo Press/Folhapress

A Justiça de São Paulo decidiu suspender o julgamento do ex-prefeito da cidade Fernando Haddad (PT) sobre ofensas feitas ao bispo Edir Macedo.

Haddad havia sido condenado pela 6ª Vara Cível a pagar uma indenização ao fundador da Igreja Universal do Reino de Deus por tê-lo chamado de charlatão. Ela seria de R$ 79.182.

A ação foi movida após o petista afirmar que o apoio do bispo Macedo à candidatura de Jair Bolsonaro seria provocado pela “fome de dinheiro”. O político ainda acusou o líder espiritual da Igreja Universal do Reino de Deus de ser um “charlatão fundamentalista”.

O desembargador Márcio Lucio Falavigna Sauandag, da 2ª Turma Recursal Criminal do Tribunal de Justiça de São Paulo, porém, suspendeu a audiência na qual Haddad seria julgado criminalmente.

Ele aceitou um pedido dos advogados do petista. O desembargador afirmou que as ofensas usadas por Haddad “já fazem parte do nosso vocabulário” e não precisam de explicações.

– As expressões ‘fundamentalistas’ e ‘charlatão’ são expressões do nosso léxico, cujas definições já foram trazidas pela defesa na resposta à acusação e dispensam maiores explicações, notadamente por testemunhas – declarou.

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