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Justiça nega pedido de Ribeiro, e ex-ministro seguirá para Brasília

Milton Ribeiro foi preso preventivamente na manhã desta quarta-feira em Santos

Paulo Moura - 22/06/2022 16h02 | atualizado em 22/06/2022 16h18

Ex-ministro da Educação Milton Ribeiro Fotos: Luis Fortes/MEC

A Justiça Federal negou um pedido feito pela defesa do ex-ministro Milton Ribeiro, preso pela Polícia Federal nesta quarta-feira (22), para que o ex-chefe da pasta federal de Educação continuasse em São Paulo. Na decisão, assinada pelo juiz Renato Borelli, da 15ª Vara Federal do DF, foi determinada a imediata transferência de Ribeiro para Brasília.

O ex-ministro foi preso preventivamente nesta quarta-feira (22), em Santos, São Paulo. A detenção aconteceu em decorrência do cumprimento de um mandado de prisão preventiva expedido por Borelli no âmbito da operação Acesso Pago, deflagrada pela Polícia Federal (PF).

De acordo com a PF, a ação tem como objetivo investigar a prática de tráfico de influência e corrupção para a liberação de recursos públicos do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), órgão que é vinculado ao Ministério da Educação (MEC).

O mandado de prisão preventiva contra Ribeiro citou os crimes de corrupção passiva, prevaricação, advocacia administrativa e tráfico de influência. A decisão estabeleceu ainda a transferência do ex-ministro para a Superintendência da Polícia Federal, em Brasília, o que a defesa tentava evitar. Com isso, ele deve passar por audiência de custódia na capital federal nesta quinta (23).

Além do mandado contra o ministro, o juiz determinou o cumprimento de 13 mandados de busca e apreensão e outros quatro mandados de prisão, distribuídos pelos estados de Goiás, São Paulo, Pará e Distrito Federal. Também foram estabelecidas medidas cautelares, como a proibição de contatos entre investigados e envolvidos.

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