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Unidade prisional disse não ter condições de receber Jorge Guaranho, que precisa de cuidados médicos

Henrique Gimenes - 10/08/2022 21h43 | atualizado em 11/08/2022 11h55

Jorge Guaranho e Marcelo Arruda Fotos: Reprodução/Arquivo Pessoal

Nesta quarta-feira (10), a Justiça do Paraná converteu a prisão do policial penal Jorge Guaranho, acusado de matar a tiros o tesoureiro do PT Marcelo Arruda, de preventiva para prisão domiciliar. A decisão foi do juiz Gustavo Germano Francisco Arguello, da 3ª Vara Criminal de Foz do Iguaçu.

A medida ocorre após o Complexo Médico-Penal de Pinhais (PR) alegar que não tem condições de receber o policial penal, que precisa de cuidados médicos.

“Neste caso, sem desprezar a prova da existência do crime e indícios suficientes de autoria e, sequer, a gravidade do suposto delito pelo qual o requerente está sendo processado (o que foi bem evidenciado pela decisão deste juízo, em mov. 23.1), deve-se atentar à peculiar situação do acusado, o qual demanda cuidados médicos especiais, sendo certo que as unidades prisionais locais e tampouco o Complexo Médico Penal (na região metropolitana de Curitiba/PR) estão aptos a lhe oferecer as devidas cautelas indispensáveis à sua convalescência”, decidiu o juiz.

Ele também terá que utilizar tornozeleira eletrônica. A decisão pode ser vista aqui.

O crime aconteceu no dia 9 de julho, em Foz do Iguaçu, no Paraná. Arruda, que também era guarda municipal, comemorava seu aniversário de 50 anos em uma festa temática do PT e à campanha do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Imagens de câmeras de segurança mostraram uma discussão entre o petista e Jorge Guaranho do lado de fora de um salão de festas. O policial penal chegou a deixar o local, mas voltou algum tempo depois armado e entrou na festa. Ele trocou tiros com Marcelo Arruda, que chegou a ser levado ao hospital, mas acabou morrendo.

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