Justiça Eleitoral solta suspeitos de desvios no partido Solidariedade
Presidente da legenda, contudo, permanece detido, suspeito de desviar R$ 36 milhões
Pleno.News - 23/06/2024 11h26 | atualizado em 24/06/2024 16h03

Cinco investigados presos na Operação Fundo no Poço receberam autorização judicial para aguardar o inquérito em liberdade. As prisões preventivas foram revogadas pela Justiça Eleitoral.
Apenas o presidente do Solidariedade, Eurípedes Gomes de Macedo Júnior, suspeito de desviar R$ 36 milhões dos fundos Partidário eleitoral, e Felipe Espírito Santo, secretário de assuntos legislativos do partido, permanecem presos.
O primeiro a conseguir a liberdade provisória foi o advogado Bruno Pena. Ele é suspeito de ajudar a operar os desvios por meio da simulação de contratos de serviços advocatícios. Pena foi beneficiado por um habeas corpus do ministro Raul Araújo, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
O ministro Raul Araújo, do TSE, argumentou não ver provas suficientes para manter a prisão.
Para o magistrado, “o fato de o escritório do paciente ter recebido cerca de quase R$ 2 milhões do PROS nacional não implica, per se, gravidade concreta que legitime a segregação cautelar, notadamente ao se considerar que tais importes perfazem montantes tipicamente destinados ao pagamento de serviços de natureza advocatícia na seara eleitoral”.
Posteriormente, o juiz Lisandro Gomes Filho, da 1ª Zona Eleitoral do Distrito Federal, ordenou a soltura dos outros investigados: Armisson Gonçalves de Lima, Cíntia Lourenço da Silva, Alessandro Sousa da Silva e Fabrício George Gomes da Silva. O magistrado estendeu os efeitos do habeas corpus cedido pelo TSE justificando que há “similitude fática” nas acusações.
A Operação Fundo no Poço investiga suspeitas de desvios de verbas públicas repassadas ao Solidariedade.
*Com informações da AE
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