Pleno.News - 03/04/2025 11h18 | atualizado em 03/04/2025 11h56

A Justiça de Orlando, nos Estados Unidos, escolheu o dia 9 de abril para analisar uma ação apresentada pela defesa de Filipe Martins, ex-assessor internacional de Jair Bolsonaro (PL). O objetivo é apurar quem são os responsáveis por fraudar o registro de imigração do país para fazer parecer que Martins entrou em solo norte-americano no fim de 2022, quando na verdade, ele estava no Paraná.

A situação é delicada, porque a falsa viagem de Filipe ao país lhe custou a liberdade. O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), usou os dados para mantê-lo preso preventivamente durante seis meses, sob o argumento de risco de fuga.

Filipe é um dos denunciados por supostamente participar de uma tentativa de golpe de Estado, e devido às investigações, não poderia ter deixado o Paraná na referida data.

Sua defesa defende que houve fraude no serviço de imigração. O registro apareceu em abril de 2024, e desapareceu em julho do mesmo ano. A empresa Latam já confirmou que, em dezembro de 2022, Filipe estava no Brasil.

O juiz Gregory Presnell comunicou que Filipe poderá acompanhar a audiência presencialmente ou de forma remota. Contudo, o ex-assessor continua proibido de deixar a cidade de Ponta Grossa, no Paraná.

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